Qual o simbolismo da nova sede?
Antónia Lopes- Administradora do BCV
“Eu entrei no Banco de Cabo Verde há quase 30 anos e já tínhamos a necessidade de construir de raiz um banco central. Hoje,ver esse sonho realizado, é um misto de sentimentos, de emoção, de alegria e de orgulho.
É uma grande obra para todos aqueles que contribuíram para a edificação do BCV. E, sendo uma infraestrutura moderna, dotada de condições técnicas e de segurança, trará uma melhoria nas condições laborais, que se traduz em benefícios para a economia de Cabo Verde. Eu acredito que esse novo edifício irá valorizar o BCV, a cidade da Praia e todo o país”.
Júlio Cesar Morais - Informático, membro da Comissão de Acompanhamento do Projecto de Construção da nova sede
Eu entrei no BCV em 1990 para o departamento de informática. Portanto, estive envolvido no projecto desde o início. Estar aqui na inauguração é uma emoção. Nós todos, quando entramos, naquela altura, sempre desejamos ter um edifício próprio.
Estou quase na reforma mas, pelo menos, vou terminar neste edifício novo, pelo qual esperamos 20 anos. É um edifício que alia o antigo ao moderno. O antigo no sentido clássico da arquitectura e o moderno do top daquilo que é um edifício em termos tecnológicos, tanto a nível da gestão do próprio edifício, como em termos de segurança que o banco precisa.
Bruno Lassy - Jurista
Quando entrei para o BCV, em 2016, este era um sonho acalentado e houve um trabalho em prol disso, feito pelas sucessivas administrações e por várias gerações de trabalhadores, então, eu revejo e sinto essa obra. É um sonho concretizado e, isso, sem dúvidas, inspira-me a contribuir ainda mais para essa grande instituição. Ademais, é uma obra lindíssima, inteligente, que oferece óptimas condições de trabalho e de segurança, para além de ser uma estrutura moderna que arquitetonicamente valoriza a cidade da Praia e o país. José Manuel Veiga - Director do Departamento de Organização, Planeamento e Sistemas de Informação
É o culminar de um grande sonho de várias gerações de colaboradores do BCV. Vai contribuir para o fortalecimento e o prestígio institucional do Banco Central e, com certeza, vai perdurar para o futuro, então é um orgulho enorme.
É um edifício de referência a nível mundial, aliado ao facto de ser projetado por Siza Vieira. E, ter-se tornado realidade, depois de quase 20 anos, de certeza que vai ser visitado por estudantes de arquitectura e pessoas que adoram a arquitectura, de diversos partes do mundo. E, isso, é um prestígio para Cabo Verde.
Lidiane Andrade - Analista Económico-financeiro da Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários
É um sentimento de objetivo alcançado, após tantos anos à espera da realização deste sonho, principalmente por ser filha de um antigo funcionário do BCV. Penso que o sentimento é coletivo, tendo em conta que é um marco histórico para o sistema financeiro e para o próprio país, logo é uma emoção.
Adorei o edifício. Para mim é seguro, inovador e prestigiado. A arquitectura chama-me atenção: os pilares ou a essência da construção, que estão por detrás da própria instituição e os princípios que definiram como seria o próprio banco, comparado com o edifício já existente no Plateau. Romina Horta - Jurista da Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários
Sinto-me profundamente honrada por fazer parte desta data memorável, ainda mais por ser relativamente nova no BCV. Para mim, isto (edifício) representa uma autoridade reguladora do sistema financeiro.
É uma obra absolutamente pujante, de referência e credível, que transmite segurança. Pessoalmente, gosto do carácter conservador que transmite. A produtividade dos técnicos vai aumentar, vamos ter mais condições, de modo que será um aspecto absolutamente positivo para o sistema financeiro.