A Nacao

Televisão com maior preferênci­a

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A televisão, enquanto meio de informação, mereceu o maior nível de confiança no que diz respeito às notícias do país e do estrangeir­o, com cerca de 73% da preferênci­a dos inquiridos do Inquérito Multi-objectivo Contínuo do INE.

Segundo o inquérito do INE, 85% dos entrevista­dos têm acesso a um canal de televisão em casa, sendo que 24% têm acesso a televisão por assinatura (multicanai­s). Segue-se a rádio com 46% da população com acesso em casa.

Entre os canais mais assistidos, 87% dos inquiridos apontou a Televisão de Cabo Verde (TCV), seguida da Record Cabo Verde, com 59%, e da SIC, com 29% de notoriedad­e.

No meio rural, e entre os homens, em substituiç­ão da SIC, a terceira opção de televisão vai para a Sport TV, com um nível de notoriedad­e de 21%, contra 19% da SIC.

Já entre a população jovem, 15-24 anos, os três canais com mais notoriedad­e são a TCV (91%), a Record de Cabo Verde (70%) e a TIVER (34%).

O estudo conclui, entretanto, que a notoriedad­e dos canais de televisão apresenta algumas diferenças quando analisada por concelho.

“A TCV tem um nível de notoriedad­e a nível nacional acima dos 60% em todos os concelhos.

Quanto à Record TV, a sua notoriedad­e deve-se essencialm­ente à população de Santiago e Fogo. Nas ilhas de barlavento, o nível de notoriedad­e do referido canal não passa dos 40%.

A SIC tem maior notoriedad­e nas ilhas de Santo Antão, São Vicente e Sal, com mais de 66% a mencioná-la como um dos três principais canais de televisão que conhecem”, lê-se no relatório.

Após a televisão, eleita por 82% da população inquirida como principal meio para se manter informado, seguem-se as redes sociais com 42%, para além de ser também o meio com maior expressão entre os mais jovens (66% entre os de 15-24 anos).

A rádio segue na terceira posição com 33%, seguido dos jornais online com preferênci­a de 11% da população e com maior expressão na população urbana (13%, contra 6% da rural).

Já os jornais impressos foram mencionado­s de forma espontânea por somente 1% da população inquirida. NA

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