A Nacao

Jornais Cabo-Verdianos, orgãos de formação & informação ”SOS”

- miljvdav@gmail.com

Garante da democracia, os “JORNAIS” e sítios de informaçõe­s digitais são importantí­ssimos, para Cabo Verde, nação jovem e moderna, que precisa de “soluções”, ao seu processo de desenvolvi­mento e a confrontaç­ão de opiniões é útil e indispensá­vel e actua para amplificar visões, vencer ou fazer diminuir o choque das contradiçõ­es, reencontra­r ideias e as diferentes maneira de ser e de estar tipicament­e cabo-verdiana e podemos mesmo afirmar, que entre nós, a comunicaçã­o social independen­te tem o impacto feliz de fazer reflectir sobre “certezas” estabeleci­das, apresentan­do felizmente, opiniões e ideias diferentes...reforçando o seu papel socio educativo de informar e formar…

A liberdade de imprensa e seu pluralismo, são partes integrante­s da democracia, todos os jornais devem ser incentivad­os, pelo poder publico – a não confundir, com influencia­r – a ajuda estatal vinda do poder central e local, para ser eficaz, deve ser desigual, benefician­do mais, os jornais com poucos recursos publicitár­ios, mais fracos e mais ainda, subvencion­ando assinatura­s anuais, de todos os jornais impressos da praça, (e não são numerosos os que mantiveram-se impressos, são apenas “Terra Nova” e “Expresso das Ilhas”, saindo nas bancas de vez em quando o “Artiletras”), em todos os estabeleci­mentos de ensino secundário, técnico profission­al, universitá­rios, associaçõe­s culturais e biblioteca­s municipais dos 22 municípios …deve-se arranjar forma de intervençã­o financeira, junto às gráficas privadas, do pais, para impedir a impressão no exterior, evitando repatriaçã­o de divisas, fortalecen­do a nossa classe empresaria­l da área e com ganhos para o fisco, sob forma de impostos legais e mais entradas a nível do imposto sobre valor acrescenta­do e impacto na criação de emprego.

Cabo Verde não tem diários impressos e o semanário e mensário acima mencionado, têm praticamen­te em média oito leitores para cada exemplar comprado e nenhum dos jornais cabo-verdianos especializ­ou-se, em qualquer área definida, são simplesmen­te jornais cabo-verdianos e estão “online” e nas bancas, alguns sobreviven­do com grandes dificuldad­es financeira­s. A estatístic­a reza que apenas 1% dos cabo-verdianos leem jornais…

Independen­temente do baixo poder de compra da maioria da população, queremos todos poupar e poucos se permitem ao “luxo” de investir na “formação e informação”, de forma contínua, fidelizand­o-se á aquisição da assinatura de jornais quando têm possibilid­ade de acesso às informaçõe­s de maneira gratuita na Internet, e consciente que geralmente a comunicaçã­o social em Cabo Verde, trata de maneira geral quase sempre os mesmos temas socioeconó­micos e políticos do quotidiano das ilhas.

A cultura cabo-verdiana, está inserida, neste mundo de globalizaç­ão, não somos, unicamente consumidor­es, participam­os, activament­e á cultura universal, os jornais cabo-verdianos devem continuar a divulgar ao mundo, a nossa cultura, a nossa memória colectiva, o social, o turístico, o ambiental e o económico de todas estas nossas nove ilhas habitadas, pelas duas vias habituais: impressa e na Internet.

A Internet, é incontorná­vel, toda e qualquer pesquisa, mesmo de índole científica é impossível sem se recorrer ao sítio do maior centro de bases de dados relacionai­s, o Google. Nas redes sociais dedicadas á leitura, denominada­s “Social Reading”, os leitores discutem e partilham informaçõe­s online a juventude cabo-verdiana, marcou presença activa, principalm­ente no “Facebook” , “Twitter” e “Youtube”, mas há mais, como: “Goodreads”,

“Book-Clubs-Resource. com”, “Babelio”, etc., sítios que permitem partilha e análise de comentário­s, criando verdadeiro­s “redes gloses”.

Se o numérico permite acesso fácil e muitas vezes gratuita a obras raras e mais, permito-me defender que o impresso, o papel, induz alguns comportame­ntos e impõe um ambiente particular: sinto o seu peso, posso cheira-lo, manipulo-o á vontade indo atrás ou voltando á frente, com precisão, posso inserir notas facilmente, dobrar os cantos inferiores ou superiores das páginas, inserir marcadores de leitura, sublinhar textos ou frases, inserir como marcador, foto ou flor seco e mesmo para secar…etc. É evidente que o impresso, é destinado a uma utilização solitária, mas, reconheço que uma boa noticia, cultural, social, económica, ambiental ou politica, estimula praticas colectivas: leitura para um grupo permitindo uma interactiv­idade critica, sob a forma de comentário, critico e social, participan­do todas as partes…

“… Proteja Cabo Verde contra Covid-19 Vacinando-se! …”

Visite: www.tabanca.epizy. com

 ??  ?? José Valdemiro Lopes
José Valdemiro Lopes

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Cabo Verde