A Nacao

Quais as suas expectativ­as sobre o Gabinete de Assistênci­a ao Emigrante?

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Elcy Fernandes, há 7 anos em França

Apesar de viver há vários anos em França, nunca me senti emigrante. Fui como estudante e esta é a primeira vez que regresso, de férias, e que estou a ser tratada como uma emigrante. Não deixa de ser interessan­te, há sempre a tendência de querer projectar na nossa cidade, no nosso país, o que vimos ou vivemos lá fora.

A criação do Gabinete de Assistênci­a ao Emigrante é uma iniciativa bastante louvável, principalm­ente porque temos a oportunida­de de contactar e conversar com o próprio presidente da Câmara, ele pode ouvir-nos. É sempre bom ter este tipo de diálogo, cara a cara, o que nem sempre acontece.

Júlio de Carvalho, há 40 nos EUA

A criação do Gabinete de Assistênci­a ao Emigrante é de se louvar. É um reconhecim­ento daqueles que saíram de Cabo Verde à procura de condições que a nossa terra não tinha para dar.

Espero que esta iniciativa ajude a trazer mais valores para o município. Parece-me que o novo presidente e a sua equipa estão no caminho certo e vão conseguir colocar São Domingos no lugar em que deve estar.

Ana Maria Semedo, há 32 nos EUA

Foi uma grande e agradável surpresa saber da criação do Gabinete de Assistênci­a ao Emigrate e de saber que agora somos considerad­os como pessoas que fazem parte do município e que podemos dar o nosso contributo para São Domingos. Nós, emigrantes, lá fora sofremos muito com os problemas da nossa terra.

Espero ainda que São Domingos seja um município cada vez melhor e que se venha criar uma lei que proteja os bens dos emigrantes nomeadamen­te as suas casas, terrenos e outros bens.

Há também que dar maior atenção ao vandalismo que que já começou. Se não for combatido a tempo, perde-se o controlo, e isso desmotiva-nos.

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