Lições por aprender com o passado
É quase unânime, entre os cabo-verdianos, que Cabo Verde recuou várias décadas no sector dos transportes aéreos. Viajar, hoje, entre as ilhas e não só, está cada dia mais difícil.
Neste imbróglio, o Governo continua disposto a suportar milhares de contos de dívidas da TACV, sem voar, com centenas de trabalhadores inactivos a receber em casa.
“Numa pequena economia insular que precisa retomar o ritmo de desenvolvimento, crescer e criar emprego, as condições de mobilidade e conetividade são essenciais”, realça um especialista contactado pelo A NAÇÃO.
“Definitivamente o Governo não extrai lições das más experiências anteriores, quer com a Binter quer com a Icelandair. Mantém-se na mesma toada; ajuste directo, processo de contratação descuidada, transformação de um contrato emergencial em definitivo sem que a concessionária tenha dado provas de capacidade e qualidade, falta de transparência, inexistência de dados e informações credíveis para que os cidadãos possam compreender quem ganha o quê, em mais um contrato público”, enfatizou. DA