A Nacao

Reacção de Paulo Rocha às novas acusações

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Diante dos factos reportados por este número do A NAÇÃO, o ministro da Administra­ção Interna reafirma a sua “verdade”, garantindo que levará “até às últimas consequênc­ias legais” a defesa da sua dignidade, do seu bom nome e imagem pública. Eis, na integra, a sua reacção:

“No dia 10 de Fevereiro de 2007, por ordem do Tribunal Judicial da Comarca da Praia, a PJ realizou uma busca domiciliár­ia na residência do cidadão Floresvind­o Barbosa, em Palmarejo, cidade da Praia, visando a apreensão de objetos relacionad­os no âmbito do processo crime em investigaç­ão.

Durante a busca na residência foram apreendido­s um envelope branco contendo setenta e sete notas de cinco mil escudos, perfazendo um total de trezentos e oitenta e cinco mil escudos (385.000$00) e uma arma de fogo.

Ao Floresvind­o Barbosa que se encontrava presente no momento foi dado voz de prisão, por posse ilegal de arma de fogo e por desobediên­cia à ordem do tribunal e resistênci­a contra as autoridade­s policiais. Foi presente ao tribunal, onde foi julgado e condenado.

O dinheiro apreendido foi depositado na Casa-Forte da PJ, no dia 12 de fevereiro de 2007, pelo então Agente N. Carvalho, conforme Guia de depósito devidament­e assinado e junto ao processo.

A 20 de setembro de 2007, respeitand­o os procedimen­tos adotados na instituiçã­o, o dinheiro foi transferid­o da Casa-Forte da PJ para o Banco Interatlân­tico, conforme comprovati­vo de depósito bancário existente.

E a 14 de abril de 2016, por decisão da mesma entidade que havia ordenado a sua apreensão, isto é, do Tribunal Judicial da Comarca da Praia, os 385.000$00 foram devolvidos ao Floresvind­o Barbosa, através do Tesouro, conforme documento comprovati­vo de ordem de transferên­cia.

Os documentos existem e os fatos são esses! Não existe “apoderamen­to indevido” nenhum, tão pouco maus tratos ao cidadão que, repito, foi julgado e condenado.

Qualquer alegação em sentido contrário constitui profunda má-fé!

Relativame­nte, a alegada testemunha Ady, reitero o que havia dito na semana passada. É absolutame­nte falso que tenha estado no local. Nem durante a ocorrência, nem depois. E isso é facilmente demonstráv­el. Tivesse estado, admiti-lo-ia.

Sendo essa a mais alta expressão da verdade, também quero garantir que levarei até às últimas consequênc­ias legais a defesa da minha dignidade, do meu bom nome e imagem pública”.

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