Contributo da diplomacia no combate à pandemia
A diplomacia cabo-verdiana tem contribuído muito para o combate à pandemia da covid-19, segundo disse, na terça-feira, o Ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, bem como o presidente da República, José Maria Neves.
As duas declarações foram proferidas no âmbito da I Conferência Anual de Política Externa CAPE 2022, na Cidade da Praia, cujo tema abordou os “Desafios da Diplomacia Cabo-Verdiana face à Pandemia da COVID-19”.
Como defendeu o chefe de Estado, no actual contexto de crises várias em que o mundo se encontra, a Política Externa cabo-verdiana deverá ser equacionada face à Pandemia de COVID-19 e suas repercussões.
“Neste quadro, parece-me claro que Cabo Verde deve continuar a pautar-se por uma política externa realista, pragmática e inteligente, com capacidade de leitura, projeção e identificação dos desafios emergentes e de adoção de medidas pertinentes a cada momento”, disse.
Por seu turno, para o ministro da Saúde, a diplomacia nacional foi de uma grande valia pois permitiu mobilizar recursos e parcerias que foram importantes em vários domínios, entre os quais o desenvolvimento laborial, o aumento dos recursos humanos da saúde e na aquisição de equipamentos de proteção individual e de ventiladores.
Permitiu ainda, segundo Arlindo Rosário, a mobilização de 945.220 doses de vacinas Astrazeneca, Moderna e da Pfizer, através do mecanismo Covax e da Cooperação bilateral com vários países, cooperação essa que permitiu atingir a meta dos 70% da população adulta vacinada até o final de 2021.
Tendo presente que a pandemia ainda não acabou, o governante previu que, num futuro próximo, o país pode vir a necessitar de mais vacinas, pelo que é necessário continuar a apostar na parceria internacional.