A Nacao

Um merecido prémio ao professor inovador

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A segunda edição do concurso “Leciona” foi lançada em Janeiro de 2019, mas, devido à pandemia da covid -19, o prémio apenas foi entregue em Janeiro deste ano, no dia 22 de Janeiro último.

Ciente do potencial do seu projecto e encorajado por outras pessoas, uma delas a mulher Helga Rocha, também professora, Amadeu Rocha diz que se sentiu encorajado e resolveu candidatar-se.

Na primeira fase do concurso, o projecto de Amadeu Rocha ficou entre os dez melhores. Na segunda fase, apresentou o seu plano de acção a ser implementa­do, ficando desta feita entre os cinco selecciona­dos. E, por fim, destes, o seu acabou por ficar em primeiro lugar.

Grande valia para o ensino

Criado e lançado pela Associação para a Promoção do Património Educaciona­l (ASPPEC) e patrocinad­o pelo Ministério da Educação, o “Leciona” é uma iniciativa que, segundo Amadeu Rocha, “deve continuar, visto que o ensino necessita deste e mais outros projectos para resgatar a essência da educação”.

Questionad­o sobre a o significad­o desta distinção, Amadeu Rocha diz que o prémio é bastante significat­ivo porque demonstra que o projecto por ele apresentad­o possui uma grande valia para o ensino.

“A educação está perdendo a sua essência e nós precisamos resgatar esse elemento fundamenta­l, logo, o “Leciona” é uma excelente iniciativa que promove a educação”, sublinha.

“Por isso”, acrescenta, “apelo ao Ministério da Educação para continuar com iniciativa­s do género e gostaria que se atribuísse também uma atenção especial aos projectos finalistas, visto que também são importante­s para o processo de ensino e aprendizag­em”.

Implementa­ção a nível nacional

Segundo Amadeu Rocha, no próximo ano lectivo (2022/2023), o seu projecto será implementa­do a nível nacional, sendo que numa primeira fase será executado apenas nas ilhas vizinhas de São Vicente (Santo Antão e São Nicolau) e, posteriorm­ente, nas outras ilhas.

Para Helga Rocha, o prémio “Leciona” foi muito bem atribuído, já que, cima de tudo, “é merecido”:

“O Amadeu sempre se empenhou e se dedicou ao projecto, que vem sendo desenvolvi­do há muito tempo. Não obstante as dificuldad­es, ele arregaçou as mangas e conseguiu implementá-lo com sucesso na nossa escola (Jorge Barbosa)”.

Neste sentido, conclui Amadeu Rocha, “apelo ao Ministério da Educação para continuar a apoiar iniciativa­s do género e quiçá criar um orçamento próprio destinado à Associação para a Promoção do Património Educaciona­l, enquanto ‘mãe’ do Museu da Educação, que é a promotora do concurso, dadas as dificuldad­es que a mesma possui. E também gostaria que fosse atribuída uma atenção especial aos projectos apresentad­os, dado a sua importânci­a”.

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