A Nacao

Amadeu Rocha, um professor fora da caixa

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Para além de gostar de ser professor, e, claro, gostar de matemática e desporto, Amadeu Rocha gosta também de cozinhar.

Homem do campo, também gosta da agricultur­a, embora há muito tempo não tenha voltado a pegar na enxada.

N os tempos livres, adora caminhar e fazer assadas nas praias ou no campo. Em casa, gosta de fazer quebra-cabeças, sudoku, resolver problemas de matemática e, claro, formar diferentes variantes de cubos de rubik.

Colecção de cerca de 50 cubos Rubik

Apaixonado por essa descoberta do húngaro Rubik, tem uma colecção de cerca de 50 cubos. Na música, é um amante do Reggae, em particular de Bob Marley, como não poderia deixar de ser.

Amante do desporto, na juventude, em São Vicente, Amadeu Rocha jogou em vários clubes de “zonas”. Já adulto, foi treinador de equipas de “futebolim”, nomeadamen­te, a da Escola Secundária Jorge Barbosa e Vindos do Vale da Garça (Santo Antão) e, recentemen­te, foi co-fundador da Juventude, uma equipa de Bela Vista, também em São Vicente.

Sempre disponível para ajudar os alunos

Enquanto pessoa e professor, Amadeu Rocha é visto pelos alunos como um ser humano “alegre, extroverti­do e atencioso”, que sabe ensinar e que está sempre disponível “para ajudar os alunos”.

Helga Rocha, confirma a descrição que é feita do marido, definindo-o como “um homem de grande coração e muito solidário”.

Licenciado em matemática, Amadeu Rocha é professor na Escola Secundária Jorge Barbosa desde 1999.

É também sindicalis­ta e, inclusive, já foi presidente da União dos Sindicatos de São Vicente (USV); vice-presidente do Sindicato Nacional de Professore­s (SINDEP) durante 19 anos e, actualment­e, é o presidente do Conselho Fiscalizad­or de Contas.

“Buldonhe”, como se diz no crioulo do Norte, o nosso professor de matemática também já foi electricis­ta, profissão que deixou de exercer há cerca de quatro anos, para dedicar-se mais ao ensino e outras actividade­s.

O sonho de fazer o doutoramen­to em matemática

E porque o ser humano é feito de sonhos, aos 52 anos, Amadeu Rocha sonha doutorar-se em matemática.

Como lemas de vida, é um promotor da coragem “onde há medo” (por ser sindicalis­ta) e inspirador de esperança “onde há desespero” (por ser educador). E, por ser a pessoa que é, onde há conflitos gosta de “promover o acordo e a concórdia”. Em Portugal, torce pelo Benfica, uma paixão contraída menino ainda, tal como a matemática.

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