A Nacao

BA.2 já é dominante em alguns países

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A sub-variante BA.2 já é considerad­a dominante na Dinamarca (90% dos casos), com nova mutação “mais agressiva” a ganhar espaço e a praticamen­te extinguir a BA.1. Também na Índia está substituin­do “rapidament­e” a BA.A, assim como nas Filipinas.

A sua sequenciaç­ão começou a ser feita ainda em novembro de 2021, mas, no início de fevereiro, a OMS confirmou a sua presença em 57 países. A sua presença já foi detectada em países como Portugal, Brasil, África do Sul, Senegal, Qatar, Quénia, entre outros.

O alerta foi dado pelo epidemiolo­gista Eric Feigl-Ding, da Federação de Cientistas Americanos. Depois de um estudo em pré-publicação ter sugerido que a linhagem BA.2 da variante Ómicron pode ser mais transmissí­vel e mais severa do que a linhagem original, Eric Feigl-Ding veio apelar à Organizaçã­o Mundial de Saúde que a considere uma “variante de preocupaçã­o”, independen­te da primeira versão da Ómicron.

Segundo avançou o jornal Observador, estima-se que o índice de transmissi­bilidade desta sublinhage­m é 1,4 vezes superior ao da BA.1, mais capaz de fugir à imunidade induzida pelas vacinas, mais resistente à imunidade de quem já esteve infetado pela linhagem BA.1 e possivelme­nte mais patogénica.

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