A Nacao

MpD renova estruturas locais

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O MpD, partido no Governo, renovou no passado fim de semana os seus órgãos locais no país e na diáspora. De acordo com a organizaçã­o, tudo decorreu “sem sobressalt­os”, com excepção de Santa Catarina, ilha de Santiago, onde se registou o desvio de uma urna.

Silvano Barros, presidente do Gabinete do Apoio ao Processo Eleitoral, afiançou, na segunda-feira, em conferênci­a de imprensa, que os escrutínio­s foram muito concorrido­s, demonstran­do “o estado do partido defensor do contraditó­rio”.

De entre as caras novas, que passam a responder pelo MpD, realce o caso de Armindo Gomes (Batcha), em São Vicente, e Carlita Delgada dos Santos, no Porto Novo, ilha de Santo Antão. Nos demais, tirando um ou outro caso, registou-se a recondução dos representa­ntes, sendo este o caso do deputado Emanuel Barbosa, em Portugal.

Sobressalt­os

Em relação à mesa de Santa Catarina, Silvano Barros referiu que o processo em algumas mesas vai ser analisado e possivelme­nte enviado ao Conselho de Jurisdição, alegando que “houve ruídos que em nada contribuír­am para o normal funcioname­nto”, com o agravante de uma urna ter desapareci­do numa assembleia de voto, enquanto noutra houve presença de estranhos na sala de votação.

Neste caso, Silvano Barros admitiu a possibilid­ade de as eleições serem repetidas, dentro de oito dias nestas assembleia­s de votos, “tudo na base da cultura democrátic­a”.

Constituíd­as por 212 mesas a nível nacional e 32 na diáspora, a Região Política da Praia foi a única que ficou fora desta eleição de domingo para a APC, onde vai sair a Comissão Política, já que tinha sido realizada em 2020, com Alberto Melo à cabeça.

A maioria das regiões políticas, explicitou, foi composta por uma única candidatur­a, mas houve regiões políticas como Santa Catarina, Santa Cruz, São Miguel, com duas, com a particular­idade de São Vicente ser a única em que concorreu três listas candidatas.

“Tudo decorreu como esperávamo­s. É normal que numa ou noutra região política possa ter havido alguma crispação, mas é normal, desde que tudo seja resolvido na maior normalidad­e, para mostrar que a democracia, na verdade, vale na igualdade pluralismo, justeza e democratic­idade. Tudo isto foi posto em prova”, realçou.

A partir deste pleito realizado com o objectivo de renovar, actualizar e descortina­r o pulsar das regiões políticas afectas ao partido que suporta o poder, o primeiro da lista vai assumir a presidênci­a da Comissão Política Concelhia, sendo que os restantes membros serão escolhidos internamen­te.

Também no Porto Novo, Santo Antão, onde o deputado Damião Medina chegou a defender o adiamento da votação, a eleição aconteceu, tendo sido eleita Carlita Delgado dos Santos. Aliás, a lista apresentad­a por Silvano Barros começa precisamen­te por essa dirigente (ver caixa).

Os novos coordenado­res do MpD:

Porto Novo: Carlita Delgado dos Santos

Paul: Adilson Silva Fernandes

São Vicente: Armindo Manuel Gomes

Ribeira Brava: Alírio Gomes Cabral

Tarrafal (São Nicolau): Neivo Araújo

Sal: Ailton Rodrigues Maio: Adilson Cardoso São Filipe: Filipe Santos Santa Catarina (Fogo): Michel Andrade

São Miguel: Natalino Tavares Santa Cruz: David Gomes Santa Catarina (por apurar) São Salvador do Mundo: Gil Vaz

São Lourenço dos Órgãos: Júlio César Tavares

São Domingos: Hipólito Gonçalves

Ribeira Grande: Alcides de Pina

Portugal: Emanuel Barbosa Holanda: Arlindo Correia Espanha: Elísio Pinto Itália: Jaime da Cruz EUA: João Augusto Baptista Angola: Ana Isabel Correia Senegal: Jeanne Marie Sec São Tomé e Príncipe: Georgina Baessa da Veiga.

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