O desejo comum e a luta pelo futuro dos filhos
Apesar da particularidade da história contada pelas mães nesta reportagem, elas têm em comum o desejo de ver os filhos crescerem e serem felizes.
Diana diz que já vê resultados do seu esforço no filho. “Graças aos acompanhamentos, hoje ele fala melhor e desenvolve-se bem, dentro das suas possibilidades. Na escola, é muito querido por toda a comunidade educativa, que, diferentemente do resto da sociedade, acolheu-o ‘com normalidade’”. E é com uma ponta de orgulho que nos dá conta que o filho é aluno de mérito pelas “excelentes notas nas avaliações”.
Da mesma forma, Victória diz ter fé num “futuro brilhante” do seu filho, tendo apostado nos seguimentos e acompanhamentos contínuos com profissionais de saúde tanto no sistema público, quanto no privado.
“Isto, para além de acompanhar de perto o ambiente escolar dele, estando em permanente diálogo, sobretudo com o professor, e procurado ajuda nos estudos acompanhados, com disponibilidade de pagar as despesas acima da média da capital cabo-verdiana”. Além da escola, levou o filho a interessar-se por desporto, nomeadamente, futebol,e aulas de música, etc.
Por sua vez, fora os acompanhamentos, Patrícia diz que tem estimulando as habilidades dos três filhos, por saber que isso é importante para o seu desenvolvimento. “Um deles se apaixonou pelo basquetebol, assiste os jogos da janela de casa, no campo ao lado. Comprei-lhe uma tabela e hoje, aos três anos, faz cestos perfeitos”, regozija a mãe que se divide em três, ora brincando com o outro filho que tem uma grande admiração pelas rodas.
“Ele gosta muito de estudar as ligações entre elas, o processo de como aquilo funciona. Compro-lhe muitos carros e brincamos juntos”, conta esta mãe de trigêmeos, acrescentando que a menina, apesar de ser autista, é mais desenvolvida que os outros, “adora cantar”. RM