Yani, o menino que cresceu
Yani é um jovem simpático que A NAÇÃO conheceu na Colmeia. Aluno do 11º ano de escolaridade, prepara-se para novas aventuras, sabendo que o seu futuro se aproxima a cada dia e que nisso lhe esperam grandes conquistas.
Yani diz que sabe que é um jovem autista, mas, com ajuda da mãe, não tem deixado que o autismo seja uma pedra no seu caminho. Espera, um dia, poder levar uma vida normal como engenheiro informático ou militar, os seus dois grandes sonhos.
Graças ao acompanhamento clínico que foi tendo na Colmeia, mas também dos amigos e familiares, Yani é hoje um caso de sucesso, em termos de integração e interação social. “No meu dia-a-dia, gosto de jogar futebol com os meus amigos, basquetebol, andar de bicicleta, ir à praia de mar e conhecer novas pessoas”, contou.
Lembra que, quando era criança, tinha uma catrapilha e carro telecomandado de que gostava muito. Na escola diz que fora da sala de aula gosta de estar a maior tempo com o contínuo. Também gosta de conversar com os vizinhos, os guardas das diversas instituições que existem na sua zona de residência.
“Na escola, eu realizo trabalho de grupo com os colegas, tanto as meninas como os rapazes. Mas para passar o tempo, prefiro ficar sozinho, ou no corredor com o contínuo. Esta foi uma escolha minha porque com ela acredito que não tenho as más influências para fazer coisas erradas”, contou o jovem que diz não se identificar com os rapazes que põem calça abaixo da cintura ou que usam brincos.
Estando praticamente a terminar os estudos liceais, Yani prepara-se para os novos desafios: a entrada no mundo universitário, um passo a mais para alcançar o seu sonho de ser engenheiro informático ou militar.