PNJ com menos concorrentes

Este ano, concorreram ao Prémio Nacional de Jornalismo (PNJ) um total de 23 trabalhos, sendo nove na categoria Televisão, três na Rádio e 11 na categoria Imprensa Escrita.

Este é um número não muito distante do ano anterior em que foram submetidos a concurso 22 trabalhos, dos quais onze na categoria televisão, seis na categoria rádio e cinco na categoria imprensa, este último em que não foi contemplado nenhum trabalho por falta de qualidade.

Antes, em 2019, o júri entendera não atribuir também nenhum prémio na categoria rádio, facto que chegou a indispor vários profissionais desse ramo.

No entanto, o número de concorrentes ao prémio vem diminuindo ao longo dos anos, tendo em conta que nesta edição (2021), a maioria dos jornalistas apresentou dois trabalhos e no ano anterior (2020) houve um total de 16 jornalistas, menos 12 do que no ano anterior (2019) onde também concorreram dois órgãos de comunicação social.

Instituído em 2014, o PNJ destina-se a galardoar trabalhos jornalísticos que concorrem para a promoção dos valores da liberdade e da democracia, da cidadania, do empreendedorismo e da solidariedade social.

Tendo em conta o valor de cada prémio, 500 mil escudos, financiados pelo Governo, há quem acredite que o PNJ tem levado os profissionais a esmerarem-se mais no seu trabalho diante de um juiz, também, cada vez mais exigente.

Afinal, quem não quer levar para casa 500 mil escudos, além do salário mensal? Ainda assim, há quem tema pelo futuro do PNJ. RM