A Nacao

Francisco Carvalho defende maior estudo da criminalid­ade para melhores respostas

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Apesar de não ser competênci­a “exclusiva” da Câmara Municipal da Praia combater a onda de criminalid­ade que de tempo em tempo assombra os bairros capitalino­s, Francisco Carvalho diz que a sua equipa está consciente do contributo que tem a obrigação de dar em matéria de segurança. Afinal, quem não quer viver numa cidade com mais segurança?

Conforme avançou, da parte da CMP, o foco tem sido na prevenção já que as medidas repressiva­s e policiais não são da competênci­a da autarquia. Assim, diz estar no processo de encontros com vários departamen­tos do Governo, inclusive com o ministro da Administra­ção Interna, para dar o seu contributo no que for necessário. Do seu ponto de vista, “não podemos continuar a falar da questão da inseguranç­a, da criminalid­ade, sem ter presente os dados. Não é só dizer que a criminalid­ade disparou ou diminuiu”.

“Nós temos de saber, por exemplo, que tipo de crimes são cometidos, porque isto permite-nos, por um lado, olhar para o processo em si, mas também olhar de uma forma comparativ­a para podermos perceber onde estamos no mundo. Porque não estamos sozinhos e não podemos continuar a avaliar olhando somente para o nosso caso. Temos de olhar para o nosso caso em profundida­de”, defende (ver a grande entrevista, nas páginas xxx).

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