A Nacao

A vertente social do Vindos d’África

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Sem o Carnaval por alguns anos, por culpa da covid-19, a Associação Vindos d’ África aprimorou suas outras áreas de actuação, além da cultural. Nomeadamen­te, a social e a recreativa que, apesar de “pouco conhecidas” do grande público, ajudando várias famílias do Bairro Craveiro Lopes e não só.

“Nós somos um grupo muito organizado que sem dar as caras nas redes sociais ou na comunicaçã­o social, realizamos muitas actividade­s a nível social ajudando muitas pessoas aqui na Praia. Apesar da nossa vertente social, todos nos vêem com um grupo de carnaval e ponto final. Isto porque é no carnaval que temos mais visibilida­de, algo que conseguimo­s com mérito próprio”, conta o responsáve­l do grupo para quem esta situação não é para lamentar, mas para salientar que “quando estamos a ajudar as pessoas não precisamos de holofotes”.

Carrinhos de roda para pessoas com deficiênci­a, equipament­os e materiais desportivo­s a crianças e jovens são algumas acções que se realizam na vertente social, além da entrega de cestas básicas e presentes para crianças nas épocas natalícias.

“Por exemplo, na pandemia, não pudemos fazer o habitual passeio de agradecime­nto do grupo com convívio entre todos do Vindos d’África. Por isso resolvemos doar às pessoas, através de cestas básicas, materiais escolares para as crianças mais desfavorec­idos”, conta Breu.

Como diz também, sendo uma associação sem fins lucrativos e sem nenhuma ajuda do Estado, o Vindos d’ África tenta gerir as suas verbas com muita responsabi­lidade prestando contas a quem de direito, mas também ajudando aqueles que mais precisam.

“Felizmente, as pessoas que precisam de nós sabem onde nos encontrar e elas têm uma certa confiança no nosso trabalho. Isto é o que importa já que os parceiros, para se engajarem nestas causas sociais, são poucos”, termina o responsáve­l do grupo penta-campeão do carnaval da Praia, o Vindos d’ África. RM

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