A Nacao

Preço dos combustíve­is sobe em flecha

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A gasolina que, em Junho de 2021, custava 122,70 escudos por litro, é vendido neste momento por 190$70, o valor mais caro de que se tem memória. Ou seja, em 12 meses esse combustíve­l sofreu um aumento de 68 escudos.

O gasóleo normal, que em Junho de 2021 era vendido por 94,60 escudos, hoje, custa 153$40, um aumento de 58,80 escudos no espaço de 12 meses.

Por seu lado, uma botija de gás de 12,5kg, que custava 1551,00 escudos, hoje, é vendido por 2213 escudos, um acréscimo de 662 escudos.

Essa última actualizaç­ão dos preços máximos dos combustíve­is, que entrou em vigor no dia 1 de Junho, foi justificad­a pela ARME com a decisão do Governo no sentido da suspensão temporária da aplicação do mecanismo de fixação de preços dos combustíve­is, a vigorar de 1 de Abril a 30 de Junho de 2022, ao abrigo do artigo 3º, n. 1, da Resolução nº 28/2022, de 25 de Março.

Nesse sentido, os preços de venda ao público referentes ao mês de Junho, para o butano, gasóleo electricid­ade, fuelóleo 180 e fuelóleo 380 foram fixados consideran­do os níveis vigentes no mês de Maio, enquanto a gasolina, gasóleo normal, gasóleo marinha e petróleo, o limite de ajustament­o em alta é fixado em 5%.

A subida dos preços do petróleo deveu-se, sobretudo, à desvaloriz­ação do dólar, às reações do mercado ao novo pacote anunciado pela Comissão Europeia, visando expandir as sanções económicas à Rússia, para o impediment­o total de importaçõe­s do petróleo.

A ARME explicou ainda que contribuír­am também para essa subida a redução do confinamen­to na China, devido à pandemia, a possível entrada da Finlândia e da Suécia na NATO e a descida de stocks norte-americanos.

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