A Nacao

Vá, um futebolist­a em ascensão

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Conforme contou ao A NAÇÃO, o desporto faz parte da sua vida, desde muito cedo, inspirado pelo pai, Jordão, antigo capitão do Sporting da Praia, a sua grande referência dentro e fora do campo.

“O meu pai foi um grande jogador que represento­u a selecção em Santiago Sul e Praia. Foi por causa dele que eu escolhi este caminho”, conta o jovem futebolist­a que, aos 10 anos, participou no seu primeiro campeonato.

Início de carreira

Foin nesse primeiro campeonato que também marcou o seu primeiro golo e conquistou junto com a equipa de sub-11 a taça fair-play para Lém-Ferreira.

Na construção da sua carreira, Vá, como é conhecido no campo e na sua comunidade, passou de sub-11 para sub-13 na equipa Delta da Achada Grande Frente, na posição de meio-campo, e terminou esta temporada com dois golos.

No sub-15, represento­u a equipa de “Bola Pa Frente” como defesa central, onde também teve grandes experiênci­as com a treinadora Nita.

Popularida­de

No entanto, o seu nome tornou-se mais popular no sub-17, escalão em que conquistou dois campeonato­s, sendo o primeiro na equipa Maracanã de Ponta d’ Água e o segundo na Escola de Preparação Integral de Futebol (EPIF).

“Fiquei a ser mais conhecido na Praia pelos jogos no sub-17 em que de Escola de Futebol de Achada Grande Frente (EFAGE) fui convidado para participar da equipa Maracanã do bairro de Ponta d’ Água. Na altura, vencemos o campeonato num

Ivanilson Semedo, 19 anos, é um jovem natural de Lém-Ferreira, cidade da Praia, que se tem destacado no futebol, abrindo portas para o seu grande sonho de ter uma carreira internacio­nal, mas sempre carregando o nome de Cabo Verde. Romice Monteiro

jogo contra a EPIF e eu tive um grande desempenho para aquele resultado. O meu primeiro campeonato”, recorda o jovem que depois, entre regressar à EFAG e voltar para Maracanã, acabou na EPIF, numa altura em que este venceu também o campeonato de sub-17 Praia.

Novos desafios no escalão sénior

Depois desta temporada de muito trabalho e muitos resultados, este jovem talento do futebol passou para o escalão sénior, tendo que enfrentar novos desafios. Por exemplo, o de pertencer a uma equipa maior, nomeadamen­te o Celtic da Praia, onde sabia de antemão que podia não participar em todos os jogos.

Conforme confirmou, isto chegou a acontecer, mas foi uma experiênci­a que o ajudou a amadurecer e a entender que “na vida, nem tudo é fácil” e que “perante os nossos objectivos, temos que ultrapassa­r os obstáculos existentes”.

“Quando ficava chateado por não estar a participar em todos os jogos, sentia que precisava esforçar-me ainda mais para poder entrar no campo. Foi isso que fiz até merecer tempo e espaço do meu treinador”, lembra.

Com esta mesma garra e determinaç­ão, Vá alcançou um resultado positivo e terminou a última temporada do campeonato na cidade da Praia com quatro golos e uma assistênci­a, alinhando pelo Cláudio, atleta avançado do Celtic.

Careira internacio­nal

Agora, com intenção de experiment­ar águas internacio­nais, diz que chegou a fazer testes para participar em campeonato­s em França mas que o resultado não foi satisfatór­io.

No entanto, sem pensar em desistir diz que vai esperar um

timing certo, seguindo os conselhos do seu empresário, uma figura internacio­nal que acredita no seu potencial para fazer história no desporto a nível internacio­nal.

Assim, Ivanilson segue escrevendo passo-a-passo a sua caminhada rumo ao seu grande sonho de ser jogador de futebol pelo mundo, mas com a promessa de “sempre” carregar o nome de Cabo Verde, vestindo, quando for a hora, as cores dos Tubarões Azuis.

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