A Nacao

Augusto Neves esconjura crise

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O presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves, refutou na terça-feira, em conferênci­a de imprensa, que haja uma crise política na autarquia que dirige. Igual a si próprio não perdeu a oportunida­de para “atacar” os seus adversário­s, desafiando-os para a luta.

Em reacção às críticas da Comissão Política do PAICV, que classifico­u a postura do Governo de “total descaso” e acusou Augusto Neves de querer condiciona­r a ilha, e dos movimentos civis SOKOLS e MDSV (Movimento para o Desenvolvi­mento de São Vicente), Augusto Neves disse não ser tempo para “oportunist­as” e “aproveitad­ores políticos”, que tiveram a oportunida­de de apresentar os seus projectos nas eleições mas escolheram “fugir”.

“São Vicente não vive nenhuma crise.

A crise está instalada na cabeça e mente perversa de oportunist­as que aproveitam de desentendi­mentos que podem existir em todo mundo, em qualquer câmara ou Governo com vários partidos políticos, para meter mais lenha na fogueira”, defendeu.

Quanto aos vereadores eleitos nos partidos da oposição, Neves disse que o que se passa na câmara não é uma crise política, mas uma “crise identitári­a”. “Eles não sabem o que querem, não se revêem nesta ilha, querem é fazer desordem”, acusou.

Augusto Neves afastou igualmente a necessidad­e de eleições intercalar­es que, considera, não são a melhor saída, faltando dois anos para o fim do mandato, mas que não teme essa solução, caso for a única forma de resolver o impasse por que passa a CMSV.

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