Mansos e consolados
Como cantam os meninos do Huambo, as gerações mais novas precisam saber o quanto custou conquistar uma bandeira, sobretudo neste momento de crise, de penúria alimentar e até de fome, que não se quer que se diga fome, mas de “insuficiência alimentar”... Pois, como diz Gilberto Silva, há que harmonizar os números e a linguagem para um assunto que mexe com o estômago de milhares e milhares de caboverdianos. Felizmente, como dizia o poeta, aprendemos com o vento a bailar na desgraça... E por cá continuamos, mansos e conformados, mas também com muita fome de alguma coisa que o ZIG não sabe muito bem o que é.