Um pesado encargo
Em Maio deste ano, no âmbito de uma audição na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à privatização da TACV, a presidente do Conselho de Administração da empresa, Sara Pires, adiantou que estavam em audiência de conciliação com a ASA sobre o arresto do Boeing 757-200 “Baía de Tarrafal”.
Sara Pires reconheceu que a TACV tem “dívidas avultadas” para com a ASA, que intentou um processo contra a companhia aérea, quando esta era ainda gerida por investidores islandeses.
Como todos os edifícios da TACV reverteram no processo de privatização, em 2019, a favor do Estado, a ASA pediu o confisco do Boeing 757-200, que está no Sal, após ter sido arrestado há um ano pelo Estado de Cabo Verde ao grupo Icelandair, que até Julho de 2021 liderou a companhia.