Curiosidade
Celebra-se anualmente a 3 de Maio, ontem, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. A data foi instituída em Dezembro de 1993, por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas, celebrando o artigo 99º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A efeméride marca ainda o dia da Declaração de Windhoek, aprovada por jornalistas africanos em 1991, em defesa, igualmente, dos princípios da liberdade de imprensa junto da UNESCO.
Este ano, na sua mensagem alusiva à data, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que “toda a nossa liberdade depende da liberdade de imprensa”, sendo que o “o funcionamento pleno do sector é a base da democracia e da justiça”.
Guterres alertou que essa liberdade está sob ataque, destacando que a verdade vem sendo ameaçada pela desinformação e pelo discurso de ódio que “confundem os limites entre facto e mitos, entre ciência e conspiração”.
Em Cabo Verde o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi assinalado com um conjunto de actividades, com destaque para a conferência na Presidência da República, sob o lema “Moldar um Futuro de Direitos – Liberdade de expressão como motor de todos os outros direitos humanos”. Nela discutiram-se temas actuais como o fenómeno das Fake News, mas também o Direito à Informação.
A comemoração terminou em grande com a segunda edição da Gala Liberdade de Imprensa. Além de convívio entre jornalistas e outros profissionais da classe, ficou-se a conhecer os vencedores das três categorias do Prémio Nacional dos Jornalistas 2023.