Café do Fogo: negócio rentável para pequenos investidores
Também os pequenos investidores com negócios ligados ao café do Fogo fazem referências a alguns aspectos abordados pelo responsável da Fogo Coffee Spirit, sobretudo os desafios da produção e a problemática dos transportes, mas consideram que este é um negócio rentável uma vez que, enquanto pequenos comerciantes, não sonham muito com mercados internacionais.
Café Djar’ Fogo na cidade de São Filipe
Vanusa Lopes é uma jovem foguense que, desde 2009, trabalha no café Djar’ Fogo, um negócio de muitas gerações ligadas ao café, gerido por Agnelo Andrade, filho ilustre da ilha do Fogo e bailarino emérito da prestigiada Companhia de Ballet da Fundação Calouste Gulbenkian de Portugal.
Ela, que é uma revendedora do café Djarfogo, conta que os seus clientes são turistas que visitam o espaço, mas também pessoas da ilha do Fogo, do Sal e da cidade da Praia.
É acreditando na potencialidade deste produto que Vanusa resolveu investir, aproveitando também do seu dom artístico para embelezar o pacote artesanal que dá um outro ar ao café que vende.
Por agora, a jovem diz que não sonha muito em fazer o seu produto chegar a mercados internacionais em contentores, por exemplo, uma vez que possui uma pequena máquina para torrar e uma outra também pequena para moer.
Enquanto isso, diz explorar o mercado nacional tendo já clientes fixos na Praia, no Sal e no Fogo. Fora isso, as suas embalagens chegam além-fronteiras levado pelos turistas que visitam a ilha.
Café Alves & Barros
Café Alves & Barros é uma nova empresa que surgiu recentemente também acreditando nas potencialidades do café do Fogo, desta feita, propondo um café “diferente” que segue o processo de torra à lenha.
Esta empresa que ainda se encontra em processo de legalização já está nos mercados da Praia e da ilha do Fogo. Um dos responsáveis, Patrick Barros, garante que estão neste negócio porque acreditam nas potencialidades do café do Fogo que já mereceu a fama de um dos melhores do mundo.