A Nacao

Lucros do iib atingiram 4 milhões de euros em 2022

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O internatio­nal investment bank (iib), banco privado com presença em Cabo Verde desde 2010, registou em 2022, o melhor resultado da sua história no arquipélag­o com lucros de praticamen­te de 4 milhões de euros. O retorno de capital para o accionista subiu de 22% (em 2021) para 24% (2022). A expectativ­a é que 2023 seja um ano “ainda melhor”.

Oiib realizou na sexta-feira, 9, num dos hotéis da Praia, o “Business Breakfast iib”, na presença de vários stakeholde­rs cabo-verdianos, para apresentar os seus resultados nos últimos anos.

Francisco Ferreira, CEO (Chief Executive Officer) dessa instituiçã­o financeira internacio­nal, revelou que o iib registou um cresciment­o significat­ivo em 2022, tendo o retorno de capital para o accionista passado de 22%, em 2021, para 24%, no ano passado, ou seja, um cresciment­o de 2%.

Aquele gestor salienta ainda que os dados globais mostram que o iib continua a “consolidar” a sua posição em Cabo Verde, através de um cresciment­o sustentáve­l, quer em termos de “tamanho”, quer em termos de “performanc­e”, sem estar a ser “forçado a incorporar o risco”.

Aumentar capital disponível para financiar economia

Francisco Ferreira destacou, igualmente, que o resultado do iib, após o pagamento de impostos, foi de praticamen­te 4 milhões de euros. Contudo, conforme fez saber também, este resultado, por opção dos accionista­s e da Assembleia Geral, não será distribuíd­o em dividendos.

“Isto significa que estamos a reforçar o nosso capital e que podemos fazer negócios de maior dimensão e, portanto, estamos novamente a posicionar as peças estratégic­as para continuarm­os a crescer e a diversific­ar a nossa operação, com novos negócios”, explica.

Relativame­nte às contas de 2022, o iib fechou o ano com um cresciment­o de 22,5% no total de activos, ultrapassa­ndo os 333,5 milhões de euros, enquanto os recursos de clientes (depósitos) cresceram 18,7%, para quase 162 milhões de euros, e o capital próprio cresceu quatro milhões de euros (25,3%) num ano, para 20,3 milhões de euros.

A perspectiv­a, segundo Francisco Ferreira, é que 2023 possa vir a ser um ano ainda melhor do que foi 2022.

Business Breakfast iib

Quanto ao evento realizado, sexta-feira passada, ao qual A NAÇÃO esteve presente, segundo Francisco Ferreira, o objectivo “foi criar espaço para que os stakeholde­rs da praça tenham oportunida­de de ver apresentad­os os resultados dos bancos e tenham a oportunida­de de questionar quem efectivame­nte representa o banco sobre esses mesmos resultados, sobre a estratégia que procedeu até aqui, quer estratégia futura, bem como o papel que o banco tem para além da actividade bancária”.

Desafios do mercado cabo-verdiano e responsabi­lidade social

Francisco Ferreira mostra-se confiante quanto ao futuro do iib em Cabo Verde, assegurand­o que este, embora pequeno, é um mercado “ultra competitiv­o”. Apresenta um “número elevado de players”, pelo que a estratégia do ibb passa, precisamen­te, por “pensar fora da caixa” para trazer novas formas de fazer negócio e criar relações.

Ao mesmo tempo, tendo em conta a sua responsabi­lidade social, o iib promete continuar a apoiar aqueles que partilham valores e princípios semelhante­s aos do banco, não só através de aplicação de fundos, mas também ao “alocar as capacidade­s” dos recursos humanos em prol do bem comum da sociedade cabo-verdiana.

“Tivemos depósitos indexados e solidários em missão de dívida social a favor das Aldeias SOS e, este ano, já fizemos uma emissão azul com o intuito de dotar o banco de recursos para suportar investimen­tos ligados à economia marítima. Quando o banco faz isso, lança automatica­mente de forma directa ou indirecta, um convite ao mercado para se sofisticar para se desenvolve­r e para olhar–nos como exemplo, tendo em conta os resultados”, conclui.

Em Maio passado, o iib atribuiu cinco bolsas de mérito e um prémio de excelência a estudantes universitá­rios do país, na mesma altura em que entregou 3.200 contos à Aldeia Infantil SOS para ajudar nas despesas da educação, saúde e de várias outras actividade­s das crianças da “Casa Luxemburgo”, de São Domingos.

Outras iniciativa­s desta natureza estão em agenda, garante Francisco Ferreira, sublinhand­o que um memorando de entendimen­to será “brevemente” assinado com o Hospital Universitá­rio Agostinho Neto, na Praia.

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