Ex-candidato a PR Gilson Alves em prisão preventiva
O Tribunal da Comarca de São Vicente decretou prisão preventiva ao ex-presidente do Partido do Trabalho e da Solidariedade (PTS) e ex-candidato à Presidência da República, Gilson Alves. Sabe-se que correm no tribunal duas queixas por alegada agressão e “tentativa de assassinato” contra o músico Djassa.
De acordo com fonte judicial, em declarações à Inforpress, Gilson Alves, que foi candidato nas eleições presidenciais de 2021, foi ouvido no primeiro juízo-crime da Comarca de São Vicente, tendo ficado em prisão preventiva.
O mesmo não avançou os crimes pelos quais esse cidadão, médico de profissão, estaria indiciado.
No entanto, recorda a Inforpress, em Março passado, o músico Jacinto Pereira, conhecido em São Vicente por Djassa, apresentou uma queixa contra Gilson Alves, acusando-o de o ter “agredido na cabeça e na costela”, nas proximidades da sua residência em Chã de Alecrim, São Vicente.
Também a esposa do músico, Vicência Monteiro, apresentou uma queixa contra o ex-candidato à Presidência da República por alegadas “ameaças contra a sua pessoa”.
Na altura, Gilson Alves fez saber que também ele apresentou uma queixa contra Djassa alegando que “sofreu uma tentativa de assassinato com um serrote por parte do músico”.
“Tentativa de assassinato”
No início deste mês, precisamente a 02 de Junho, o músico voltou a denunciar uma “tentativa de assassinato” alegadamente “perpetrado por Gilson Alves”, quando estava na varanda da sua casa, tendo “deixado marcas de seis tiros na residência”.
Em comunicado publicado hoje pela Procuradoria Geral da República, sem citar nomes, aquela autoridade indica que foi decretada prisão preventiva de um individuo, em São Vicente, indiciado pela prática de vários crimes.
Isto, sequência de uma detenção, fora de flagrante delito, na localidade de Chã de Alecrim.
Em causa estão factos suscetíveis de integrarem, por ora, a prática de um crime de dano, um crime de ofensa simples à integridade, um crime de homicídio simples na forma tentada e um crime de armas”, disse a mesma fonte.