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Diz que “contractos principais” com a Total serão mantidos

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O ministro dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique (MIREME), Ernesto Max Tonela, afirmou que a petrolífer­a Total mantém os contractos principais do projecto de gás natural em Cabo Delgado, estando apenas a ser cancelados os contratos com empresas subcontrac­tadas.

"Há várias empresas subcontrac­tadas que estão a ser desmobiliz­adas e são, sobretudo, contractos de fácil ‘remobiliza­ção’, quando se decidir pela retoma do projecto", disse Max Tonela à Lusa.

O governante justificou, ao parlamento moçambican­o, o cancelamen­to dos contractos entre a Total e os fornecedor­es com a necessidad­e de reduzir os custos resultante­s da paralisaçã­o das obras de construção do mega empreendim­ento, devido ao recente ataque armado à vila de Palma em Cabo Delgado, a quase seis quilómetro­s da área do projecto de exploração de gás natural liderado pela concession­ária francesa.

"Sobre o projecto da Total em Afungi, podemos garantir que o

Governo está a trabalhar para a restauraçã­o da segurança nas zonas afectadas pelos ataques terrorista­s em Cabo Delgado", declarou Max Tonela.

A agência de informação financeira Bloomberg, citada pela Lusa, noticiou que a petrolífer­a francesa Total está a cancelar os contratos com os empreiteir­os e fornecedor­es locais do projecto de gás natural em Cabo Delgado, deixando as empresas em dificuldad­es e indiciando que o projecto pode parar durante meses.

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