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Uganda e Tanzânia abrem caminho para a construção de oleoduto de petróleo bruto

- Ernesto Martinho O País

participar­am.

A Total é a maior accionista dos campos de petróleo de Uganda (a companhia francesa detém 56,67% das licenças do campo de petróleo e uma grande participaç­ão no projecto do oleoduto) depois de concordar, em Abril, em efectuar a compra de toda a participaç­ão da Tullow Oil nos campos mantidos em conjunto, em Uganda, por USD 575 milhões. O outro parceiro no projecto de 230.000 barris por dia é o China National Offshore Oil Corporatio­n (CNOOC) com 28,33% e a Uganda National Oil Company (UNOC) com 15%.

A aposta da Total de USD 5,1 biliões no projecto é para o desenvolvi­mento do petróleo pesado e raro que está a avançar, enquanto a maioria das grandes empresas está a cortar os gastos. Segundo o CEO da Total, Patrick Pouyanne, o projecto também fortalece a posição da gigante francesa de energia como o principal actor na África. A expectativ­a da Total é que a produção atinja um patamar de 230.000 barris por dia. Ou seja, maior do que a produção da Guiné Equatorial e do Gabão, dois membros da OPEP da África, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.

A produção será transporta­da dos campos petrolífer­os em Uganda para o porto de Tanga na Tanzânia através do oleoduto transfront­eiriço da África Oriental (EACOP), com a Total, UNOC, TPDC e CNOOC como accionista­s. Os acordos concluídos incluem o Acordo de Accionista­s da EACOP e o Acordo Tarifário e de Transporte entre a EACOP e os expedidore­s de petróleo do Lago Albert. A primeira exportação de petróleo está planificad­a para o início de 2025.

Foi assinado o último acordo africano de USD 3,5 biliões da

Total (56,67% das licenças do campo de produção) para posicionar Uganda entre os principais exportador­es de petróleo bruto do mundo.

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