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Produção no sector do caju cresceu 14% na campanha 2021-2022

- Texto: Redacção Foto: Carta de Moçambique

O subsector do caju cresceu 14% no país na campanha 2021-2022, em comparação com a campanha anterior. Como resultado, as famílias produtoras encaixaram 89 milhões de dólares.

No geral, a contribuiç­ão do subsector de amêndoas no Produto Interno Bruto (PIB) da Agricultur­a foi de cerca de 23%.

A produção da castanha de caju em Moçambique deu um salto significat­ivo no ano passado, de acordo com o balanço da campanha 20212022, apresentad­o ao Conselho de Ministro na última terça-feira.

Das metas previstas para a campanha 2021-2022, em todo o país, a província de Nampula destaca-se por ter produzido mais de 82.253 toneladas das 74.500 previstas.

Apesar do terrorismo, Cabo Delgado está em segundo lugar, com 24.849 toneladas produzidas, numa estimativa total de 26 mil.

Zambézia, Inhambane e Gaza também superaram as metas previstas. Ao todo, foram comerciali­zadas 146.690 toneladas, e as exportaçõe­s renderam 111,6 milhões de dólares, apesar do agravament­o dos custos de transporte marítimo e a escassez de navios e contentore­s nos recintos portuários, por conta da pandemia da COVID-19.

No que diz respeito aos benefícios para os produtores familiares, estes encaixaram 89 milhões de dólares. O preço médio ao produtor passou de 19 Meticais para 39 Meticais por quilo.

A cadeia de valor das amêndoas envolve 1,4 milhões de famílias moçambican­as, 47 empresas e emprega 14.960 trabalhado­res, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Amêndoas e Oleaginosa­s.

O volume de negócios actual é de cerca de 220 milhões de dólares por ano, e prevê-se, até 2030, cerca de 500 milhões de dólares anualmente.

Segundo o Instituto Nacional de Amêndoas e Oleaginosa­s, existem, no país, 10 fábricas de processame­nto de castanha de caju.

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Fábrica de processame­nto de castanha de caju

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