HCM reporta adiamento de cirurgias por falta de sangue
A maior unidade sanitária de Moçambique, o Hospital Central de Maputo (HCM), enfrenta escassez de sangue, situação que de há tempos a esta parte dita o adiamento de cirurgias
Mouzinho Saíde na deu detalhes sobre o real impacto da situação, mas disse que o problema se deve aos efeitos da pandemia da COVID-19.
Nesta época do novo Coronavírus, explicou Mouzinho Saíde, “a doação de sangue reduziu substancialmente e isso faz com que haja diminuição do stock de sangue”.
Segundo o dirigente, na última semana, o HCM colheu “trezenO tas unidades de sangue” mas isso QmR p VX¿FLHQWH 0HVPR DVVLP DV cirurgias de urgências são atendidas em meio a esta redução de doações do líquido vital, garantiu a fonte.
Mouzinho Saíde renovou o apelo para que os dadores se façam aos locais habituais para a reposição do sangue, de modo a salvar vidas.
O director-geral do HCM disse, no outro desenvolvimento, que mais de 200 funcionários daquela unidade submetidos ao teste do novo Coronavírus, alguns acusaram positivo. Mouzinho Saíde não revelou o número dos colegas mas adiantou entre eles há médicos, enfermeiros e pessoal administrativo.
De diferentes pontos do país chegam relatos dando conta da H[LVWrQFLD GH SUR¿VVLRQDLV GH saúde na linha da frente contra a COVID-19 que testaram positivo ao novo Coronavírus. O HCM é exemplo disso. A maior unidade sanitária nacional tem um centro para acolher doentes vítimas da COVID-19.
Nada de drama. O director do hospital diz que a situação está controlável. Mouzinho Saíde falava ao “O País”.
“Temos feito rastreio nos trabalhadores, para além de (dar-lhes) equipamento de protecção individual que o Ministério da Saúde” disponibiliza.
“Já testamos mais de 200 trabalhadores e continuamente estamos a testar. Devemos reconhecer que a infecção pela COVID-19 não só é intra-hospitalar, também pode ser na comunidade”, disse o interlocutor
5H¿UD VH TXH R +&0 UHFHEHX esta terça-feira, 16 mil garrafas de água mineral doada pela Sociedade Águas de Moçambique.