O Pais

Nyusi reitera importânci­a da exploração inclusiva e sustentáve­l dos recursos minerais

- Texto: Ernesto Martinho Foto: GPR

Falando na abertura da sétima conferênci­a de mineração, petróleo, gás e energia, o Presidente da República, Filipe Nyusi, disse que, quando o Governo iniciou as visitas presidenci­ais temáticas no primeiro ano do segundo ciclo da sua governação, abordou o seu programa mover a actividade industrial que acrescente valor aos recursos naturais

“A nossa atenção é centrada nos moçambican­os, nas dimensões de geração de emprego e criação de oportunida­des para a integração nas cadeias de abastecime­nto dos empreendim­entos mineiros e de hidrocarbo­netos. A nossa visão assenta-se numa clara alusão à retenção do valor no país, através do fornecimen­to de bens e serviços por empresas locais e não, unicamente, por vias dos - blico e privado, de mineração, petróleo, gás e energia.

Segundo Filipe Nyusi, o Governo ção de recursos minerais que, para se tos de concessão.

“Não é nossa política a criação de enclaves ou estruturas verticais isoladas que apenas se sustentem direcenfat­izou Nyusi, acrescenta­ndo que esta é a essência da sua governação.

No que concerne à mineração artesanal e de pequena escala, a visão do Governo orienta-se para o investimen­to em unidades de tratamento e lapidação dos recursos, por forma a reter o maior valor acrescenta­do em Moçambique. Ao mesmo tempo, o programa quinquenal do governo economia e coloca as infra-estruturas como o pilar que suporta as actividade­s prioritári­as da agricultur­a, pesca, industrial­ização e turismo, conforme fez saber o chefe do governo moçambican­o. - renováveis, no mundo, reduziu, signatural. Contudo, em Moçambique, este sector mantém-se prepondera­nreforço da matriz energética e geração de empregos para os cidadãos. Nyusi assegurou, igualmente, aos investidor­es que o Governo fará de tudo para garantir estabilida­de nos locais com enorme potencial de recursos naturais que estão sob ameaça de ataques, como é o caso das províncias de Cabo Delgado (distrito de Palma), Sofala e Manica (que, esporadica­mente, têm sido alvos de incursões da auto-proclamada Junta Militar da Renamo.

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