Situação em Cabo Delgado preocupa Conselho do Estado
MINEC realiza mapeamento de moçambicanos na diáspora
O Conselho de Estado expressou, ontem, preocupação com a situação de humanitária na província de Cabo Delgado, provocada pelas acções de grupos terroristas que actuam, sobretudo, na zona norte
Ainquietação consta de um comunicado de imprensa, emitido no início da noite de ontem, resumindo a quinta sessão ordinária do órgão, que ontem teve lugar.
“O Conselho de Estado expressou profunda preocupação com a situação de segurança na Província de Cabo Delgado e encorajou as Forças carem acções de combate contra os terroristas, com vista a proteger a população e seus bens” indica o comunicado.
Preocupam aquele órgão, “os ataques bárbaros contra os cidadãos nacionais e estrangeiros” tendo, por isso, instado as Forças de Defesa e Segurança, a não darem tréguas aos terroristas.
“O Conselho apreciou as acções em curso de reforço da capacidade das instituições do Estado para o sistência a população deslocada, de modo a amenizar o seu sofrimento, bem como garantir o retorno seguro aos locais de origem” escreve a nossa fonte.
Para além da situação defesa da Soberania, Segurança e Ordem Públicas, o órgão analisou, também, e a situação epidemiológica de SARSCOV-2.
De acordo com o comunicado, emitido pela Presidência da República, “sobre a COVID-19, o Conselho de Estado manifestou satisfação pela redução de novos casos, internamentos e óbitos, como resultado das medidas que vêm sendo implementadas. Entretanto, reiterou a necessidade da população continuar a observar as medidas de protecção individual e condenou comportamentos irresponsáveis que põem em causa o esforço colectivo visando a contenção da pandemia”.
Por outro lado, o “Conselho de Estado saudou o Governo pelo sucesso alcançado no processo de vacinação em curso e apelou aos moçambicanos a aderirem ao processo, factor preponderante para o controlo da pandemia no nosso país”.
O Vice-ministro do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves, anunciou, ontem, em Maputo, que está em curso o processo de mapeamento dos moçambicanos que vivem fora do país, por forma a ter um cadastro sobre quem são, onde estão, o que ções.
Neste momento, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação diz não ter o número exacto dos moçambicanos na diáspora, havendo, apenas, a certeza de que a maior comunidade, ao nível do continente africano está na vizinha África do Sul, enquanto na Europa, maior parte reside em Portugal e Alemanha.