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EUA renovam apoio para combate à malária

- Texto: Redacção Foto: O País

O Governo dos Estados Unidos da América (EUA) renovou o seu compromiss­o para apoiar os esforços de Moçambique na eliminação da malária, uma das doenças que continua a ser dos mais graves problemas de saúde pública no país. O compromiss­o foi dado, ontem, por ocasião do dia de luta contra esta doença

O Governo dos Estados Unidos da América (EUA) renovou o seu compromiss­o para apoiar os esforços de Moçambique na eliminação da malária, uma das doenças que continua dos mais graves problemas de saúde pública no país. Através de um comunicado (ontem) do Dia Mundial de Com - compromiss­o” como sendo “mais crítico para manter os nossos esforços colectivos no sentido de acabar com a malária para que, um dia, ninguém perca a vida por esta doença”.

“Neste Dia Mundial de Combate - sos êxitos na luta contra a malária e destacamos a responsabi­lidade - nalmente, acabar com esta doença mortal”, disse o Embaixador dos EUA para Moçambique, Dennis W. Hearne, através de um comunicado de imprensa, recebido na nossa redacção.

O diplomata destacou o trabalho conjunto que vem sendo desenvolvi­do entre Moçambique e os EUA, como tendo sido fundamenta­l na “notável redução do número de mortes relacionad­as com a malária”.

Segundo a nota, desde 2007, os EUA já investiram USD 386 milhões para apoiar os esforços de Moçambique no controlo da malária.

“Esta parceria, de quase 15 anos, para acabar com a malária, tem produzido resultados concretos. Ela ajudou a aumentar a percentage­m de crianças moçambican­as com menos de cinco anos de idade, que dormem debaixo das redes mosquiteir­as tratadas com insecticid­a, de 7%, em 2007, para 73%, em 2018 e ajudou, de igual forma, a diminuir as taxas de mortalidad­e infantil em 37%”, indica o comunicado.

A nota salienta ainda que, “apesar deste incrível progresso, muitos moçambican­os continuam a ser afectados pela malária - muitas crianças têm atraso escolar por estarem doentes com malária, muitos adultos faltam ao trabalho devido a esta doença e perdem, assim, rendimento­s e, tragicamen­te, muitos moçambican­os perdem a - ria”.

“A ciência mostra que podemos vencer a malária e podemos vencê -la durante o nosso tempo de vida. Para vencê-la, precisamos mais do que cooperação governamen­tal; precisamos de acção individual a todos os níveis. Quer seja uma enfermeira a prestar cuidados, quer seja um líder religioso a orientar a sua comunidade, um empresário a apoiar os seus colaborado­res, ou um indivíduo a tentar manter a sua família saudável, todos nós temos um papel a desempenha­r para acabar com a malária. Proteja-se a si e aos seus entes queridos contra a malária, defenda os esforços de controlo da malária na sua comunidade e informe o seu Governo - nanceiros e de saúde continuado­s para combater a malária”, exortou o comunicado.

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