O Pais

Banco Mundial apoia vítimas

- Texto: Ernesto Mrtinho Foto: O País Refugiados chegando a cidade de Pemba

O Banco Mundial aprovou, hoje, a elegibilid­ade de Moçambique para a atribuição de prevenção e resiliênci­a (PRA), desbloquea­ndo de até 700 milhões de dólares para prevenir a escalada do resiliênci­a em Moçambique

OBanco Mundial aprovou, em paralelo, uma subvenção de 100 milhões de dólares da Associação Internacio­nal de Desenvolvi­mento (AID) em apoio ao Projecto de Recuperaçã­o de Crise do Norte do Governo de Moçambique, que se concentra na abordagem de actividade­s de recuperaçã­o imediata e precoce, incluindo a restauraçã­o de meios de subsistênc­ia e oportunida­des económicas, a construção da coesão social, e a melhoria do acesso aos serviços básicos, bem como a reabilitaç­ão de infra-estruturas públicas selecciope­ssoas deslocadas internamen­te (PDI) e as comunidade­s de aconorte de Moçambique. não pôde vir no pior momento para Moçambique, uma vez que o país enfrenta ventos de proa tos combinados dos ciclones e da pandemia de COVID-19”, observou Idah Z. Pswarayi-riddihough, Director do Banco Mundial para Moçambique, Madagáscar, Comors, Maurícias e Seicheles. “Esta operação tão necessária, bem como os fundos desbloquea­dos ao abrigo da elegibilid­ade PRA, irá apoiar o governo à me sistência directa aos deslocados internos e às comunidade­s de acolhiment­o e implementa a sua estratégia para evitar a escalada que constrói a resiliênci­a da comunidade”.

A ARP implica uma mudança fundamenta­l no envolvimen­to do Grupo do Banco Mundial em Moçambique e resulta na recalibrag­em da carteira do Banco para se concentrar na abordagem dos recalibraç­ão foi levada a cabo em diálogo com o Governo de Moçambique e abrange as operações existentes e futuras”, observou Michel Matera, Líder do Sector e co-líder da equipa do PRA.

“Vale a pena notar que a atribuição é feita em parcelas e está sujeita a revisões anuais dos progressos feitos pelo governo, medidos pela consecução de marcos acordados anualmente com o Banco Mundial”, acrescento­u Neelam Nizar ções e co-líder da equipa do PRA. numa crise humanitári­a crescente, interrompe­u a prestação de serviços básicos, destruiu os meios de subsistênc­ia e o tecido social das comunidade­s afectaNarv­aez Marulanda, Especialis­ta Sénior de Gestão de Riscos de Catástrofe­s do Banco Mundial e líder da equipa para o Projecto de Recuperaçã­o de Crise do Norte. “Este primeiro projecto, a ser apoiar a prestação de serviços básicos em locais de realojamen­to dades de subsistênc­ia, tais como dinheiro para programas de trabalho para jovens e mulheres, fornecer insumos agrícolas e de pesca para deslocados internos, entre outros”. Além disso, o projecto apoiará a criação de empregos e o desenvolvi­mento de competênci­as e oportunida­des de emprego temporário para os mesmos grupos -alvo. Outras actividade­s apoiadas no âmbito do projecto incluem assistênci­a a vítimas de violência baseada no género; apoio a iniciativa­s de acolhiment­o de crianças ças; estabeleci­mento de comités de coesão social a nível comunitári­o e de construção da paz; revitaliza­ção do envolvimen­to cívico através de associaçõe­s de jovens; apoio a actividade­s de cura, incluindo através de artes, desporto, dança e torneios, entre outros.

A ARP e as operações resultante­s estão em conformida­de com as prioridade­s delineadas nas estratégia­s do país e a estratégia institucio­nal do Grupo do Banco gilidade e Violência. Como tal, esta operação procura promover abordagens que possam renovar Estado, bem como fornecer apoio membros das suas comunidade­s de acolhiment­o.

A Associação Internacio­nal de Desenvolvi­mento do Banco Mundial (IDA), criada em 1960, ajuda os países mais pobres do mundo, concedendo subvenções e empréstimo­s com juros baixos a zero para os projectos e programas que impulsiona­m o cresciment­o económico, reduzem a pobreza e melhoram a vida das pessoas pobres. A IDA é uma das maiores fontes de assistênci­a para os 75 países mais pobres do mundo, 39 dos quais se encontram em África. Os recursos da IDA trazem mudanças positivas para os 1,5 mil milhões de pessoas que vivem nos países da IDA. Desde 1960, a IDA tem apoiado o trabalho de desenvolvi­mento em 113 países. Os compromiss­os anuais têm sido, em média, de cerca de 18 mil milhões de dólares nos últimos três anos, com cerca de 54 por cento a irem para África.

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