O Pais

Confrontos na capital da

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Mogadíscio, estão governo do país, disse hoje a ONU.

“ ração da situação de segurança em Mogadíscio”, de Assistênci­a das Nações Unidas na Somália (Unsom), Cesar Arroyo, num comunicado.

“Para além de deslocar civis inocentes, a violência inicial criou incerteza e medo de haver perturbaçõ­es na ajuda humanitári­a a centenas de milhares de pessoas vulnerávei­s”, disse Arroyo.

Entre os afetados estão não só os residentes da capital, mas também deslocados internos somalis que tinham ido para Mogadíscio, de outras partes do país, em busca de refúgio e que, agora, foram novamente deslocados para a periferia da cidade.

aumentou este ano: desde janeiro, cerca de 173.000 pessoas tiveram de fugir das suas casas, incluindo cerca de 50.000 deslocados pela violência em vários locais, nas regiões de Galgaduud (centro) e Mudug (centro-norte) e no estado do Sudoeste. anos do mandato presidenci­al de Mohamed Abdullahi Mohamed “Farmajo” — ocorreram no domingo passado em Mogadíscio.

A resolução, votada pela Câmara do Povo (câmara Presidente no dia seguinte, violou o acordo de 17 de

Setembro, o que enfureceu a oposição e as potências e instituiçõ­es ram Farmaajo ceder, renunciand­o à prorrogaçã­o no início da manhã de hoje.

O chefe de Estado somali apelou ainda ao reatamento das negociaçõe­s para a implementa­ção do acordo, assinado pelo Presidente e pelos líderes regionais, que estabelece um roteiro para a realização de eleições.

De acordo com o pacto, as eleições deveriam ter sido realizadas em Fevereiro, mas foram adiadas por desacordos políticos.

O problema causado pela crise do pela seca no país, responsáve­l pela deslocação de mais de 83.300 pessoas nos últimos quatro meses, da o Gabinete de Coordenaçã­o dos Assuntos Humanitári­os da ONU (OCHA).

O coordenado­r humanitári­o em tou, contudo, que “ao contrário dos últimos dois anos, a maior parte da deslocação na Somália este ano

A Somália encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o presidente Mohamed - nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.

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