Cerca de 80% da população quer ser vacinada contra COVID-19, conclui um estudo

Resultados de um estudo indicam que cerca 80 por cento da população africana quer ser vacinada contra a COVID-19 e que a hesitação das pessoas em submeterse à vacinação não é a causa das baixas taxas de vacinação no continente.

Até 09 de Dezembro em curso, África vacinou 11% da sua população de 1,45 bilhão de habitantes, com uma dose única e cerca de 7,3% já tinha sido totalmente imunizada, enquanto a China regista uma taxa de vacinação completa na ordem dos 85%, a Europa e os Estados Unidos 71% e a Índia cerca de 58%. Quem o diz são os Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças.

De acordo com a entidade, o continente africano recebeu, até 09 de Dezembro, 431 milhões de doses de vacinas, das quais 244 milhões foram administradas. Ou seja, 44% das doses recebidas ainda não foram utilizadas.

cados por alguns analistas e com a hesitação das pessoas em tomar a vacina contra COVID-19, o que para o director do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doença, John Nkengasong, não é real.

Numa reunião ministerial de alto nível por videoconferência, John Nkengasong recorreu a três estudos diferentes, um dos quais do Banco Mundial, para explicar que a resistência à vacina não é maior em África do que no resto do mundo.

Mais de 80% da população africana está disposta a receber a vacina contra o SARS-COV-2. Um dos inquéritos, realizado pela Parceria para a Resposta à COVID-19 Baseada na Evidência, envolveu 23 mil pessoas em 19 países do continente.

Este estudo refere que, em África, os principais motivos da hesitação à vacina são: “(i) algumas pessoas acham que não estão em risco de apanhar o vírus; (ii) outras não para decidirem se devem ou não vacina ou no Governo; (iv) algumas pessoas alegam ainda que a vacina está a matar pessoas e (v) outras têm medo de injecção”.

A desinformação, sobretudo através das redes sociais, é outra cinação.