O Pais

Angola regista aumento de casos e Nigéria já enfrenta quarta vaga da COVID-19

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Angola está a registar um aumento de infecções pela COVID-19 e as autoridade­s reiteram ser importante submeter-se à vacinação contra a doença. Já a Nigéria, país africano mais populoso, está a atravessar a quarta vaga da pandemia. Moçambique e Angola anunciaram as primeiras pessoas infectadas pela COVID-19 em Março de 2020. Desde essa altura a esta parte, os dois países travam, à semelhança de outros países africanos, uma batalha contra mundo.

Desde o surto da pandemia, Angola 1.738 óbitos, 63.879 recuperado­s e 949 activos, contra 162.525 infecções, 1.957 mortes, 150.517 recuperado­s e 10.047 indivíduos ainda com o vírus em Moçambique. As autoridade­s angolanas lembram que, face ao aumento rápido de infecções, a vacinação é um dos caminhos a seguir.

“Estamos a registar, desde o dia 15 de Fevereiro, um aumento e muito rápido de casos da COVID-19. Não nos devemos esquecer que temos em circulação no mundo a nova variante, Ómicron, que é cinco vezes mais rápida na transmissã­o da doença do que a Delta. Por isso, as pessoas devem vacinar-se. Isso é importante”, disse a directora nacional de Saúde Pública, Helga Freitas, em declaraçõe­s à rádio pública angolana. Moçambique é o país mais assolado, comparativ­amente a Angola, mas ambos os países se encontram em situação melhor do que a Nigéria. O país africano mais populoso está de Fevereiro do ano passado, e está a atravessar a quarta vaga da pandemia. “A Nigéria registou um aumento de 500% no número de casos conem todo o país, devido às variantes Delta e Ómicron”, disse o Centro Nigeriano de Controlo de Doenças, apelando para o cumpriment­o rigoroso das regras sanitárias durante as férias e a quadra festiva.

A Nigéria tem 225 mil pessoas que testaram positivo à COVID-19, das quais cerca de três mil morreram. Estes números são muito baixos, tendo em conta os 220 milhões de habitantes daquela país. Contudo, são largamente subestimad­os, uma vez que o número de testes realizados é ainda baixo.

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