O QUE TRAVA E O QUE ACELERA A PRODUTIVIDADE
ENERGIZANTES
Brincar: “A seriedade é sobrestimada”, defende Ali Abdaal. Há que dar espaço à diversão, à curiosidade e à exploração. O sentido de aventura lúdico abre a mente e mantém-nos mais empenhados e focados. É preciso perguntar como seria determinada tarefa se fosse divertida e construir os projetos em torno dessa resposta. E criar igualmente um ambiente de baixo risco que promova o relaxamento. Para isso, ajuda reenquadrar o fracasso, não como uma falha, mas como um convite para experimentar algo novo.
Poder: A palavra não é usada no sentido de exercer controlo sobre os outros. Significa, isso sim, “sentir-se capacitado para assumir o controlo do seu trabalho, da sua vida e do seu futuro”. Para aumentar o poder, deve-se acionar o interruptor da confiança, aprimorar as competências adotando o espírito de aprendizagem de um iniciante e, mesmo que não se consiga controlar completamente um processo, consegue-se dominar o processo e a mentalidade.
Pessoas: Quando nos rodeamos de amigos e de pessoas que aumentam a nossa energia, a vida torna-se mais fácil. Tratar os colegas de trabalho como camaradas (e não adversários), ajudar e ser ajudado pelos outros e reforçar a comunicação são algumas das dicas.
BLOQUEADORES
Incerteza: para desbloquear o bom humor, há que ultrapassar esta barreira emocional. Deve-se clarificar o que se está a fazer, questionando qual o nosso grande propósito, quais as metas e ações concretas para lá chegar (que não sejam obsessivas, e enfatizem, antes, a jornada de satisfação) e quais as intenções de implementação, que funcionam como pequenos gatilhos para a ação.
Medo: Para encontrar coragem para enfrentar o medo, temos de o entender (qual é a sua origem? O que receio, efetivamente?), não exagerar a sua dimensão, e superá-lo, tendo a noção de que a maioria das outras pessoas não está, de facto, assim tão atenta ao que fazemos e pronta a apontar o dedo às nossas falhas.
Inércia: É preciso muito mais energia para começar do que para continuar. Descobrir quais são os atritos, ambientais e emocionais, que nos impedem de arrancar com uma tarefa é a alavanca para os ultrapassar. De seguida, devemos definir passos claros e concretos, monitorizar o progresso e, caso a procrastinação esteja à espreita, encontrar um parceiro em quem possamos apoiar-nos e que nos encoraje a atingir os objetivos. Por último, em vez de nos concentrarmos nas pequenas derrotas, comemoremos as pequenas vitórias. Esqueça a autoflagelação, a culpa não ajuda ninguém.