“Nunca tomei álcool nem drogas”
Cantora dá dois
concertos em Portugal
para apresentar
novo álbum
Que e s p e t á c u l o é este que traz a Port u g a l : ‘ A P e l e d o Futuro’?
É um espetáculo novo que acabei de estrear aqui no Brasil e que tem por base o meu novo disco, ‘ A Pele do Futuro’. Em termos de alinhamento é um espetáculo em que canto o s g r a n d e s s u c e s s o s d a mi n h a ca rre i ra e a s n ova s canções.
Depois de um disco virado para a eletrónica, como ‘ Foi Recanto’, a Gal lança este novo trabalho muito inspirado no disco sound dos anos 70. O que é que a levou a fazer um disco como este?
Eu sempre tive vontade de gravar um disco assim, muito music. Falei com o produtor e expliquei- lhe que queria que a maioria das canções tivesse essa sonoridade. Tem mesmo alguns sambas que viraram disco sound. Mas também tem outras sonoridades que não s ã o d a n ce musi c. H á , p o r exemplo, canções do Gilberto Gil, do Djavan ou do Emicida. Já que fal amos dos anos 70, como é que foi essa década para si. O que é que se recorda?
Foi uma década muito difícil no Brasil porque nós vivíamos sob uma ditadura. A vida era muito complicada. Mas em termos de música, aquilo que se fazia no Mundo era muito bonito. Lembro- me especialmente de Earth, Wind and Fire, que faziam disco sound. Foi neles que me inspirei muito para fazer este disco.
É verdade que este disco é d e d i c a d o a A m y W i - nehouse?
Não propriamente. Tem apenas um tema chamado ‘ Palavras no Corpo’ que foi feito a pensar nela, porque eu acho que ela foi uma das maiores cantoras do Mundo. ‘ Palavras no Corpo’ tem mesmo uns arranjos que fazem muito lembrar as canções da Amy Winehouse. Essa canção pode ser entendida sim como uma dedicatória.
O que é que ela tinha de especial?
Ela era uma inglesa, branca, que cantava como uma negra. E depois cantava de uma forma muito peculiar. Eu identificava- me muito com ela.
A Amy Winehouse é o exemp l o d a a r t i s t a q u e n ã o
“CONSEGUI PASSAR
PELA VIDA ENFRENTANDO AS COISAS DE FRENTE”