A grande festa do info- entretenimento
1 Novos estúdios da SIC: bonitos, amplos e atraentes. Sendo o agrado visual proporcionado aos espectadores uma mais- valia, valeu a pena a mudança, que acabou por inscrever- se nas alterações de programação dos últimos meses. Mas é só mudança de visual.
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Como escreveu o antigo jornalista Joaquim Vieira, “a chegada da SIC a Laveiras parece o maior acontecimento desde a chegada do Homem à Lua ”. O espalhafato dos noticiários, com Cristina e tudo, mostrou a derivado jornalismo para o entretenimento oco.
3 Marcelo banhista, Marcelo selfista, Marcelo camionista, Marcelo papista: são, antes do mais, não de política nacional, mas acções visando a popularidade pessoal para se reeleger. Será bom este populismo que esconde o seu servilismo face ao governo?
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De ‘ Portugal no Mundo’ (RTP 1), disse J. C. Mal ato: “É uma forma de levarmos os nossos apresentadores às comunidades.” Certo: arranjaram forma de viajar à conta dos contribuintes, repetindo uma fórmula gasta e o mito do êxito de todos os emigrantes.
5 Na audiência com TV cabo,‘ Portugal no Mundo’ chegou a ter menos espectadores do que a CMTV e a TVI24. À tarde, no total teve, 2,0% de audiência enquanto os concorrentes na TVI e SIC tiveram 8,3% e 5,2%. Para um programa em estreia, foi um desastre.
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A ministra Graça Fonseca é melhor a gerir a sua empresa, que fez contratos com autarquia em que foi vereadora, do que a gerir a Cultura. Quase um milhão de euros em contratos com duas autarquias. Isto com os governantes é cada cavadela cada minhoca.