Correio da Manha - Boa Onda

Pais apoiam a carreira da filha no mundo da representa­ção

Apesar dos seus 19 anos, Inês Custódio conta com a força dos pais nos projetos televisivo­s.

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No entanto, a própria atriz diz ter noção de que o mundo artístico “é, muitas vezes, instável” e, por isso, procura ter formação noutra área. “Estou na faculdade a tirar Ciências da Comunicaçã­o. Apesar da paixão, este meio não é muito estável e isso faz- me ter outros objetivos para além disso”, explica. Quando terminar ‘ A Teia’, espera ter outros trabalhos em televisão e desvenda que um dos seus maiores desafios seria “vestir a pele de uma vilã”.

ano, fui a vários, alguns não

1 passei. Em agosto, fi z três castings para ‘ A Teia’ e acabei por ficar.

O que é que sentiu nesse momento?

Tive uma sensação de concretiza­ção pessoal. Foi um sonho tornado realidade, que nunca tinha pensado alcançar tão cedo. Foi uma sensação de gratidão e de concretiza­ção, acho que são as palavras certas. Fiquei muito feliz.

Recorda- se do primeiro dia de gravações? Qual foi a sensação de entrar naqueles estúdios pela primeira vez?

Ao início senti- me insegura e muito confusa. Era tudo novo para mim. Além disso, tenho o desafio da língua gestual. O irmão da Patrícia é surdo e tive de aprender. Tem sido maravilhos­o. É um trabalho constante e um desafio enorme. No final do dia gostei do que tinha feito e fiquei feliz com o trabalho realizado.

Logo no primeiro papel que lhe é dado em televisão tem de aprender língua gestual. Esse conjunto de situações assustou- a?

À primeira vista não. Quando recebi o perfil da personagem acho que não tive logo a noção de tudo aquilo que ela envolvia. A primeira descrição que vi era simples, não revelava logo tudo. Só nos ensaios é que percebi que o Miguel [ Cruz, que veste a pele de Gonçalo] é mesmosur don avida real.Éa primeira vez em Portugal que isto acontece. Então fui mesmo obrigada a aprender.

Para além de toda esta aprendizag­em, houve mais alguma inspiração para que conseguiss­e construir a Patrícia?

Maioritari­amente fui eu que a construi. Temos sido acompanhad­os por uma direção de atores espetacula­r, que nos acompanha de forma incansável. Tive imensa preparação. Neste elenco, teve oportunida­de de conheceral­guém que já admirasse em televisão?

Sempre admirei muito o Diogo Morgado e foi muito bom ficar com ele no elenco. É uma referência. Estou a gostar muito de o conhecer.

Pede- lhe conselhos?

Não gosto de pedir muitos conselhos. Não gosto de ter preferênci­as ou de demonstrá- las. Acabo sempre por recorrer à direção de atores.

Nos bastidores, houve algo que a tenha surpreendi­do?

É tudo mais pequeno do que o que parece na televisão! No ecrã parece tudo maior. Foi interessan­te perceber a estrutura daquilo tudo. As gravações, os bastidores... Na televisão ganha tudo outra dimensão. Fiquei espantada com os porme-

LEMBRO- ME DE SER PEQUENA E DE ESTAR A FAZER GUIÕES E TEATRO COM AS MINHAS IRMÃS, QUE SÃO GÉMEAS E TRÊS ANOS MAIS NOVAS [ ENTRAR NA NOVELA]

FOI UM SONHO TORNADO REALIDADE,

QUE NUNCA TINHA PENSADO ALCANÇAR

TÃO CEDO

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