Os animais também se protegem dos rigores do inverno
CÃES DEVEM IR À RUA NAS HORAS MENOS FRIAS E, DE PREFERÊNCIA, AGASALHADOS. QUALQUER SINAL DE CONSTIPAÇÃO DEVE SER ACOMPANHADO PELO VETERINÁRIO
Oinverno está à porta e, com ele, a necessidade de tomar medidas contra o frio, sem esquecer que é igualmente importante proteger os nosso amigos de quatro patas, de modo a evitar doenças e complicações.
Na verdade, o pelo geralmente não chega para proteger os animais de casa dos rigores do inverno, até porque estes, normalmente, não desenvolveram a capacidade de resiliência face aos elementos, climatéricos e em grande medida dependem dos humanos para esse fim. DICAS ÚTEIS Mais do que moda, vestir-lhe agasalhos, sobretudo no momento de ir à rua, é importante para o manter quentinho. Existem também versões para os dias de chuva, em tecido impermeável, isto quando não for mesmo possível adiar o passeio para quando a chuva parar.
Sempre que o animal esteja molhado, seque-o com uma toalha ou mesmo com um secador assim que chegar a casa.
O pelo, recorde-se, é a camada de proteção contra os caprichos do inverno. Por isso, evite tosquiar o animal nas épocas mais frias. Para evitar que o pelo comprido fique com nós, deve escová-lo com maior regularidade neste período.
As diferenças de temperatura prejudicam tanto os patudos como os humanos. Caso tenha estado em proximidade com fontes de calor, arrefeça-o antes de ir passear. Além disso, procure horas de menos frio para ir à rua. Deixe a cama num local abrigado, esqueça as marquises ou varandas e forneça-lhe mantinhas quentes, se for necessário.
Se tiver pássaros, recolha-os para o interior da casa. Um sinal de que têm frio é quando se abrigam no fundo da gaiola.
As constipações são frequentes nos animais de estimação durante o inverno. Tosse, espirros, perda de apetite e febre são os principais sintomas e devem merecer uma ida ao veterinário. Nos gatos, a maior complicação são as rinotraqueítes, responsáveis por cerca de 45 por cento das infeções respiratórias felinas que, no primeiro ano de vida, podem resultar em complicações mais graves.
AS INFEÇÕES RESPIRATÓRIAS NOS FELINOS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA PODEM RESULTAR EM COMPLICAÇÕES GRAVES