Um reinado de polémicas

Ela é a rainha da pop mas é também, muito provavelmente, a rainha das polémicas. A última vez que Madonna viu o seu nome envolvido em controvérsia foi em novembro, quando um fã anunciou que ia processá-la pelo atraso de duas horas na entrada em palco (consta aliás que os atrasos têm sido uma constante na presente digressão). Dois meses antes, mais precisamente no concerto de arranque de ‘Madame X Tour’, em Nova Iorque, já Madonna tinha levado os fãs à beira de um ataque de nervos ao proibir a entrada de telemóveis, smartwatches e câmaras fotográficas nos recintos dos espetáculos (quem furasse a exigência era expulso da sala). Em março do ano passado, em Portugal, o nome da cantora foi notícia pelo facto de ter sido proibida pelo presidente da Câmara Municipal de Sintra de filmar com um cavalo dentro de um palacete do século XIX. Madonna terá feito birra e desabafado com o agente que estava desiludida com o nosso país. Um ano antes, em junho de 2018, a cantora também já tinha dado que falar por causa de 15 lugares de estacionamento cedidos pela Câmara de Lisboa, nas Janelas Verdes, local onde o parqueamento é um bem raro. Mas no que toca a episódios polémicos, a cantora, que chegou a estar proibida de entrar no Vaticano por causa das cruzes queimadas no vídeo de ‘Like a Prayer’ , tem tido uma carreira recheada. Só para citar alguns casos, em 1986 Madonna provocou conservadores e ativistas pró e contra o aborto por causa de ‘Papa Don’t Preach’; em 1991 arriscou a prisão depois de ter simulado atos sexuais e masturbação num espetáculo em Toronto e, em 1992, provocou a histeria mundial ao lançar ‘SEX’, um livro de fotos altamente sexuais, picantes e explícitas.

EM 1991 ARRISCOU PRISÃO DEPOIS DE SIMULAR ATOS SEXUAIS EM PALCO