A diversidade da porcaria pop
A MEIA-FINAL DO FESTIVAL RTP FOI DE FUGIR PARA A ANTÁRTIDA
Meia-final do Festival da RTP: se aquilo é “diversidade”, como disse o júri, maldita seja. Sete das oito canções são horríveis, olvidáveis, sem qualidade musical, poética e interpretativa. Eis o contributo da RTP para a música pop nacional.
Dá vontade de chorar saber que as oito canções foram escolhidas entre centenas de candidatas. E uma nota sobre a cultura gay sempre em destaque neste concurso: ela ainda não atinou que à sua música não basta ser gay, tem de ter qualidade.
As imagens dos galgos de João Moura, cruamente mostrando-os maltratados e abandonados, motivaram justa repercussão pública. Quase parecendo pintura hiper-realista, as fotos amadoras significaram a lamentável situação dos cães. Foram essenciais.
O caso do português infectado com o vírus corona no ‘Diamond Princess’ revelou a incompetência das autoridades japonesas e também das portuguesas. Fez muito bem a sua mulher em recorrer aos media: em Portugal só assim as autoridades reagem.
Há mais tribos com vida igual à das claques de futebol, a de homens comuns, em geral trabalhadores, mantendo-se no segredo para acções à margem da lei. As seitas das corridas rápidas revelaram-se na morte brutal e na homenagem na 2ª Circular.
Ana Leal revelou que Costa, então ministro, pressionou a Administração da TVI para a pôr na rua: “Despeçam-na!”. O assunto era o SIRESP. Houve clamor? Esclarecimento? Pedido de demissão? Nada. Costa pode agir como governante acima da lei.