Coronavírus faz mal à música
Ocoronavírus já chegou à música. Entre janeiro e março foram cancelados na China e Hong Kong mais de 20 mil eventos musicais ao vivo, causando um prejuízo de bilheteira na ordem dos 255 milhões de euros, segundo a Associação Chinesa de Artes Performativas. Os New Order, por exemplo, a 26 de fevereiro já pediam desculpa aos fãs pelos cancelamentos dos concertos agendados para Tóquio e Osaka. “Com o atual surto, estamos preocupados com a potencial quarentena que podemos enfrentar, afetando concertos futuros.” Um dia antes já os pesos pesados Testament, Exodus e Death Angel cancelavam as suas participações num festival em Milão e a própria La Scala, a histórica sala de ópera daquele cidade italiana era obrigada a fechar portas. Os Green Day cancelaram toda a digressão que tinham agendada para a Ásia, uma medida profilática seguida também por Avril Lavigne (anulou 12 datas entre Xangai e Taiwan), Foals, The National, BTS (o fenómeno pop coreano), The Pixies e Kenny G. Alguns órgãos de informação norte-americanos avançavam esta semana que também o grandioso festival Coachella, que decorre na Califórnia, e cujo início está apontado para 10 de abril, não deverá ter outra solução se não optar pelo adiamento, afinal de contas vários casos foram diagnosticados naquele estado. Entretanto, quem já veio admitir que está em pânico por causa do corona é Liam Gallagher, dos Oasis, ele que atuou em Paris a 25 de fevereiro, exatamente no mesmo dia em que morreu o primeiro francês portador da doença.“Sinto que tive corona sete vezes nos últimos dias. Só depois é que percebi que era a casa que estava quente.”
GREEN DAY, FOALS, E THE PIXIES JÁ CANCELARAM CONCERTOS