É mesmo gozar com quem trabalha
ARAÚJO PEREIRA MUDOU DE CANAL, MAS NÃO DE PROGRAMA
Promovido pela SIC e media como a próxima oitava maravilha do mundo, o novo programa de Araújo Pereira veio velho, igual ao anterior na TVI. Graça q.b. Já parte do sistema, Pereira abriu entrevistando Marcelo em registo sério, uma sensaboria.
A melhorar no marketing político, Mário Nogueira foi a Bragança atrás do Conselho de propaganda pré-eleitoral de Ministros. Vendo os professores à entrada do edifício, Costa e os ministros saíram pelas traseiras. “Cobardes”, disse Nogueira.
Segunda meia-final do Festival LGBT, perdão, RTP da Canção. Mais oito canções pop do pior, direitinhas para o caixote do lixo da história. Quase todos os intérpretes desafinaram: como é possível insistirem na escolha de quem nem cantar sabe?
Quem viu o Festival? Não os mais novos: audiência inferior a 1,5% até aos 24 anos. Agradou aos maiores de 65 anos, com audiência superior a 12%. Mas mesmo estes preferiram ver a SIC ou a TVI a maior parte do tempo em que durou o suplício.
Um polícia ameaçado puxou duma arma e nem assim evitou o assédio dos corrécios da 2ª Circular. A imagem marca o ponto mais abaixo a que chegou a autoridade policial. O silêncio do governo e do Estado abre caminho para que venha a ser pior.
A Amazon e a estatal RTVE produzem uma série sobre Fernão de Magalhães. Cá nem se pensa numa produção destas, com ponto de vista português. A TV estatal é um deserto cultural também neste campo do interesse nacional. Felizmente, há a “Sagres”.