Sem marcha e arraial o que é que eu faço?
PELA PRIMEIRA VEZ, A CIDADE DE LISBOA VAI TER DE PASSAR O MÊS DE JUNHO SEM FESTAS POPULARES. NÃO HÁ BAILARICO NA RUAS, MAS ISSO NÃO SIGNIFICA QUE DEIXE DE HAVER SARDINHA OU CALDO VERDE NA MESA E CHEIRO A MANJERICO NO AR
Com o cancelamento das Festas de Lisboa, dos arraias e das marchas, a cidade vai viver este ano, pela primeira vez, um mês de junho atípico. Pedro Franco, presidente da Associação das Coletividades do Concelho de Lisboa, com perto de 400 associados que não poderão fazer os típicos arraiais, fala mesmo numa Lisboa “deprimida”.
Santos Populares é sinónimo de festa na rua, mas as medidas de segurança determinadas pela Diretor-Geral da Saúde, impõem que, este ano, o Santo António fique em casa. Ainda assim, o que interessa é o espírito e só não o celebra quem não quiser, algo que um manjerico à janela ou uma sardinha na grelha não ajudem a resolver. Ainda assim, para quem não quiser ficar em casa sempre pode optar, por exemplo, pelas sardinhas do Pitéu da Graça uma referência gastronómica num dos bairros mais típicos de Lisboa, e que até já está com serviço de esplanada. Pode dar um saltinho também à típica Varina da Madragoa, que para além da sardinha, tem o caldo verde como referência ou espreitar ainda o Pomar de Alvalade. Já em Alfama, a Parreirinha é sempre um porto seguro.
Para dar um ‘cheirinho’ da típica música popular portuguesa que, na noite de 12 para 13 de junho, costuma invadir as ruas lisboetas, o cantor Toy leva até casa de todos ‘Um Arraial Digital (especial Santos Populares)’. Trata-se de um concerto transmitido em direto através do site www.gigsemcasa.pt e realizado no espaço Lisboa ao Vivo (LAV). Os bilhetes custam 2 euros.
TOY DARÁ CONCERTO EM DIRETO NA NOITE DE 12 PARA 13 A PARTIR DO ESPAÇO LISBOA AO VIVO