SOPHIE DE EDIMBURGO: UMA DUQUESA DISCRETA, TRABALHADORA E CALOROSA
Eduardo considera Sophie o seu “grande pilar” e diz que tem tido com ela “uma excelente parceria”.
Nascida em Oxford a 20 de janeiro de 1965, no seio de uma família da classe média trabalhadora, Sophie Rhys-Jones, mulher do príncipe Eduardo de Inglaterra, filho mais novo de Isabel II e do príncipe FiIipe, conseguiu tornar-se não só a nora preferida da falecida rainha, que a considerava um modelo de estabilidade por comparação com a princesa Diana e com Sarah Ferguson, como um dos membros mais destacados da família real britânica, mesmo mantendo um low profile que é muito apreciado. Transformada em duquesa de Edimburgo – ducado que pertenceu ao seu sogro durante 73 anos – com a ascensão de Carlos III ao trono, Sophie continua a ser uma mulher discreta, mesmo que a doença do cunhado a tenha catapultado para um lugar cada vez mais importante.
A duquesa de Edimburgo estudou Secretariado, mas acabou por trabalhar durante quatro anos como relações-públicas numa rádio, abrindo mais tarde a sua própria empresa na área. Em 1987 conheceu Eduardo, então namorado de uma amiga sua e produtor de teatro e de televisão. Reencontraram-se em 1993 e iniciaram a sua relação amorosa. O namoro duraria seis anos, em parte porque Sophie tinha medo da vida que a esperaria enquanto membro da família real, sobretudo porque queria manter a sua atividade profissional – em 2020 assumiu ao Sunday Times: “Demorei um bocado a encontrar o meu lugar.”
O noivado foi anunciado em janeiro de 1999 e o casamento celebrado em junho desse ano na Capela de St. George, em Windsor, numa cerimónia bastante discreta. No dia do noivado, Sophie explicou aos jornalistas o que a ligava ao príncipe: “Partilhamos muitos interesses, rimo-nos muito e temos uma grande amizade.” Eduardo também destacou a amizade, mas salientou: “Também ajuda que nos amemos muito um ao outro.” E recentemente, a propósito do seu 60.º aniversário, celebrado a 10 de março, o duque de Edimburgo deu uma entrevista
A mulher do príncipe Eduardo de Inglaterra é um pilar fundamental para a família real desde há 25 anos.
Aos 59 anos, Sophie é um dos elementos mais trabalhadores da família real e um dos que mais simpatia conquista. Patrona de mais de 70 instituições solidárias, assegura mais de 200 compromissos oficiais por ano.
à cadeia de televisão ITV em que se afirmou “incrivelmente feliz por ter encontrado Sophie”, à qual se referiu como o seu “grande pilar”, dizendo: “Felizmente temos tido uma excelente parceria e a alegria de termos dois filhos maravilhosos.”
A paternidade parece, de facto, ter um lugar muito importante na vida do casal, até porque implicou uma luta difícil. Em 2001 Sophie teve uma gravidez ectópica que obrigou a um aborto cirúrgico, em novembro de 2003, devido a um descolamento de placenta, deu à luz prematuramente lady Louise Windsor, tendo mãe e filha estado em perigo de vida, e em dezembro de 2007 nasceu James, visconde Svern.
Nos primeiros anos de casados, tanto Sophie como Eduardo mantiveram as suas atividades laborais, mas Isabel II acabou por lhes pedir para se dedicarem a tempo inteiro a uma agenda real, o que aconteceu a partir de 2002. E hoje a duquesa de Edimburgo preside a 70 instituições solidárias, sobretudo relacionadas com crianças e jovens desfavorecidos e pessoas com deficiência e com a luta pela igualdade de género, e assegura mais de 200 compromissos oficiais por ano. O fotógrafo real Tim Rooke, que a acompanha desde 2000, disse recentemente à revista Hello!: “Ela é muito calorosa – dá imensos abraços de forma genuína e faz com que todos os que estão com ela se sintam especiais.”