LUÍS GASPAR: “O MEU RITUAL NA COZINHA É TRABALHAR COM OS MELHORES PRODUTOS”
“Vou querer sempre promover o património gastronómico português, o receituário tradicional, os pequenos produtores e os produtos locais.”
Luís Gaspar sempre quis estar entre os tachos. Em miúdo, adorava passar horas ao fogão com a mãe, pelo que não foi uma surpresa quando, aos 15 anos, decidiu tirar o curso de Técnico de Cozinha/Pastelaria na Escola Profissional de Leiria, cidade onde nasceu, em 1991. Terminado o curso, começou a trabalhar com o prestigiado chef francês Aimé Barroyer no Hotel Pestana Palace, onde ficou dois anos. Passou depois para o hotel Grande Villa Itália, onde esteve três anos. Pelo caminho cruzou-se com o chef Henrique Sá Pessoa num evento gastronómico, acabando por se juntar a ele no restaurante Cais da Pedra e, posteriormente, na abertura do espaço homónimo no Mercado da Ribeira. Tinha 24 anos quando foi convidado a abraçar a liderança da cozinha do Sala de Corte.
Considerado um dos talentos nacionais a manter debaixo de olho, arrecadou nos últimos anos várias medalhas nas Olimpíadas da Gastronomia, como júnior e como sénior. Em 2017 venceu o Chefe Cozinheiro do Ano, um dos mais importantes concursos de cozinha em Portugal, seguindo-se a distinção como Best Promising Chef of Portugal no festival Open Restaurant, onde representou o país. Em 2023 Luís Gaspar recebeu a distinção de Chef de L’Avenir, da Academia Internacional de Gastronomia. Uma distinção que deixou o responsável pelas cozinhas dos restaurantes Sala de Corte, Brilhante e Pica-Pau, do grupo Plateform, “muito feliz, emocionado e orgulhoso”.