Trabalho extra para o FC Porto
Os cinco pontos perdidos pelo FC Porto nas quatro primeiras jornadas do campeonato devem ou não devem ser entendidos como um sinal de alarme no Dragão? Colocando tudo em perspetiva, não é caso para desespero, longe disso. Utilizando a proverbial sabedoria popular, ainda a procissão vai no adro. Há, contudo, evidentes focos de alerta que terão de ser descodificados no reino do Dragão. E que chegam através dos indicadores fornecidos pelo próprio FC Porto, em primeiro lugar, e pelo rival direto (entenda-se Benfica), em segunda análise. Vamos aos primeiros. A equipa de Sérgio Conceição está, neste momento, em processo de mudança. As saídas de Danilo e Alex Telles provocaram dois rombos que poderão levar algum tempo a reparar.
Não faz falta apenas aquilo que davam em campo, mas tudo o significavam no balneário. Há, seguramente, galos a lutar pelos poleiros desocupados. E isso cria tensões de grupo, mesmo que involuntárias. Depois, há todo um processo de assimilação a fazer por quem chega. O treinador já falou nisso. Enquanto tudo isto não estiver devidamente ligado, o FC Porto vai dar a ideia de uma equipa desagregada dentro do campo, como se viu na segunda parte em Alvalade. Depois… há o Benfica. Que parece estar já muito forte e com o trabalho de ‘aculturação’ dos reforços em fase bem mais adiantada. E esse é, provavelmente, um dos maiores temores dos portistas. Este Benfica ameaça ficar bem mais forte lá mais para diante. E no entretanto... já há cinco pontos para recuperar.n
A EQUIPA DE SÉRGIO CONCEIÇÃO ESTÁ EM PROCESSO DE MUDANÇA