Futebol egoísta
Ofutebol português tem de se consciencializar que até para ser mais forte internacionalmente precisa de ter uma competição interna mais rica. E, para isso, é necessário que se ajude os clubes com menos possibilidades económicas. É fundamental que se centralize os direitos televisivos. Se a mentalidade não mudar e se não se gerar mais receitas, a competitividade baixará ainda mais. Não se admirem, por isso, que, em 2022, possamos ter em vez das 18 equipas na I Liga apenas cinco ou seis. Preocupem-se com isso e menos com o penálti mal assinado ou com o golo obtido em fora de jogo, embora, claro, o rigor na arbitragem seja igualmente importante para que se tenha uma liga mais rica. Os bons profissionais que temos, atletas e treinadores, e os amantes do espetáculo merecem mais respeito. O futebol não pode ser egoísta. Tem de ser mais rico.n